4 formas de transformar influência em dinheiro, segundo GKAY – Comportamento – Estadão E-Investidor – As principais notícias do mercado financeiro – E-Investidor
PublicidadeDurante os três dias da “Farofa da GKAY”, é quase impossível navegar na internet sem se deparar com alguma
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Durante os três dias da “Farofa da GKAY”, é quase impossível navegar na internet sem se deparar com alguma notícia sobre o evento anual. A festa da influenciadora Gessica Kayane, que ocorre desde 2017, é conhecida por reunir centenas de famosos com milhões de seguidores nas redes sociais.
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O evento levou a paraibana a furar a bolha da internet, onde tem 20 milhões de seguidores somente no Instagram, e se tornar uma celebridade.
A Farofa virou uma vitrine de marcas, produtos e, claro, pessoas: muitas marcas querem atrelar suas imagens à festança que, em 2021, custou R$ 2,8 milhões, pagos do bolso da própria influenciadora. “O retorno para mim é imensurável, não dá para medir apenas em dinheiro; é mídia produzida, marcas que me procuram”, disse GKAY em sua participação no FIRE Festival nesta quinta-feira (1).
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O evento também contou com a participação da artista Gloria Groove, que contou como transformou sua arte em negócios.
No evento promovido pela startup Hotmart, em Belo Horizonte, a atriz e influenciadora falou sobre os negócios na “creator economy”, o mercado alimentado por criadores de conteúdo na internet. GKAY conta que, apesar de ter desistido de duas faculdades, nunca largou os estudos e que leva os ensinamentos do marketing digital para sua carreira.
Além das redes sociais, onde publica vídeos de humor e os famosos “publis”, GKAY também é atriz e empreendedora. No posto de uma das maiores influencers do Brasil, ela dá dicas de como transformar a influência na internet em dinheiro.
Pode parecer bobagem, mas, para a GKAY, a melhor forma de começar a se destacar em um mercado cheio de pessoas é sendo fiel a você mesmo. Ela própria não gosta de se definir em uma coisa só, afirmou no evento da Hotmart.
“A minha dica para quem está começando é passar a sua verdade. Não existe fórmula mágica, mas as pessoas na internet querem saber quem você é, se aquilo que você está falando ou mostrando condiz com o que você faz”, disse.
Na visão da influenciadora, a internet é uma ferramenta importante para aproximar as pessoas. “Se você acredita na sua ideia, faça as outras pessoas acreditarem também”, aconselha.
Com seguidores cada vez mais próximos das marcas, as redes sociais funcionam como uma estratégia cada vez mais importante para vendas. Esse modelo de negócio permite atrair consumidores ao mostrar facetas variadas de um mesmo produto, além de sua utilidade na prática e no dia a dia das pessoas. Coisas que a publicidade tradicional na TV ou na revista, por exemplo, pode não conseguir.
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GKAY dá um exemplo: sua marca de roupas, a GYKA, vende muito mais quando a influenciadora publica nas redes vídeos de seus parentes e amigos utilizando as peças. “As pessoas querem ver como essa roupa é vestida, em qual ocasião ela é usada”, explica.
Outra coisa que a creator economy trouxe para o jogo foi a utilização de influenciadores como vitrines das marcas. Seja em um post no feed ou em stories, criadores de conteúdo digital cobram valores altos para divulgar os produtos, fazendo com que seus seguidores sejam influenciados a consumir.
Para GKAY, não adianta mais que as marcas lutem contra essa tendência; é preciso se aliar a ela. E fazer isso de uma forma menos “engessada”, para transmitir mais verdade na publicidade.
“As marcas ainda não entenderam o que é o influenciador e a forma como a gente trabalha. A publicidade ainda é fechada demais, mas não adianta, o nosso público quando vê um storie travado e com discurso pronto, já sabe que aquilo não é verdade”, explica.
Briefings que deem maior liberdade ao criador de conteúdo, para que ele possa adaptar a publicidade ao seu público, funcionam melhor. “Não faz sentido, por exemplo, uma publi de cerveja em plena segunda-feira à tarde, quando as pessoas estão trabalhando”, diz.
Não é raro ver influenciadores no centro de polêmicas causadas por falas mal colocadas e até mesmo preconceituosas. Isso não somente afasta os seguidores, como também as marcas. A influenciadora e humorista usou seu espaço no FIRE Festival para defender que, se algo ofende alguém, não é humor. Para GKAY, não há mais espaço para esse tipo de conteúdo e influência negativa.
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