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20 jingles publicitários que ainda temos no ouvido – Observador

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20 jingles publicitários que ainda temos no ouvido – Observador

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Um bom slogan é eficaz, mas um jingle orelhudo ainda mais. Se já era nascido quando estes anúncios passavam na rádio ou na televisão, apostamos que ainda vai saber cantarolar as suas músicas.
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"Feno de Portugal, aroma da natureza", cantava uma voz suave nos anos 80. A marca nasceu na década de 1930.
Blogue Santa Nostalgia
"Feno de Portugal, aroma da natureza", cantava uma voz suave nos anos 80. A marca nasceu na década de 1930.
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Talvez não seja a maioria, mas uma boa parte dos anúncios recorre ao truque de colar uma música ao produto, para que o nome da marca entre mais facilmente no ouvido dos potencias clientes e aí se aloje o máximo de tempo possível. Mas poucos publicitários conseguem a proeza de fazer um jingle perdurar durante décadas na memória de milhares de pessoas. Depois de destacarmos 15 slogans que se tornaram expressões comuns, chegou a vez de recordarmos agora as 20 canções mais orelhudas da publicidade nacional.
Poucos se lembrarão de ouvir este anúncio na rádio, quando ainda nem havia televisão, mas a música das pastilhas Formitrol, vendidas em Portugal desde os anos 30, foi passando de pais para filhos. Na falta do original, pode ouvir a versão dos Irmãos Catita da canção que era assim:
O senhor está constipado
e ficou mal de repente
porque não teve cuidado
porque foi imprevidente
Para o mal cujo motivo
está na chuva, frio ou sol
qual o melhor preventivo?
Formitrol, Formitrol, Formitrol!
Outro anúncio dos tempos áureos da rádio cometia a proeza de encaixar na letra do seu jingle a morada de uma loja de candeeiros da Baixa de Lisboa, para que o cliente não se perdesse no caminho para a Rua da Vitória, 46/48 (onde hoje fica o restaurante Cais das Colunas). Lembra-se desta?
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Candeeiros bem bonitos
modernos, originais,
compre-os na Rádio Vitória,
não se preocupe mais.
Lá na Rua da Vitória
quarenta e seis quarenta e oito
satisfaz-se plenamente
o cliente mais afoito
Porque na Rádio Vitória
Embaixada do bom gosto
Quem lá vai é bem servido
e sai sempre bem disposto
Já teve direito a anúncio de televisão, mas a nossa memória será sobretudo de ouvir na rádio este diálogo cantado com sotaque brasileiro. A marca Leite de Colónia surgiu em 1970 e foi relançada em Portugal nos últimos anos.
De colónia é o leite que você deve usar.
Leite de Colónia para a beleza realçar.
https://www.youtube.com/watch?v=xSVS1MWoRK8
O sabonete Feno de Portugal foi criado nos anos 30 e era produzido na antiga fábrica Santa Clara, na Avenida 24 de julho, em Lisboa. Já mudou de empresa várias vezes, mas continua a ser vendido. O jingle cantado com voz suave e o campo de feno passavam a ideia da leveza do produto.
Não deve ser fácil criar um campanha apelativa para um ambientador contra os maus odores, mas a canção do Brise Contínuo, na voz de Herman José, fez um bom serviço à marca que eliminava os cheiros mais embirrantes.
As canetas BIC apostavam na repetição: o nome da marca é dito 25 vezes em meio minuto. Eram “duas escritas à vossa escolha”, mas na marca não havia que enganar.
Poucos se lembrariam de elogiar em canção as qualidades de um penso higiénico, mas a verdade é que este também deve ser um dos jingles antigos que mais pessoas conseguem reproduzir. Estão de parabéns os criativos do Ausonia Protege Slip.
Um bom dia com Ausonia Protege Slip
Pequeno, pequeno, dobrado em bolsinhas,
Suave, suave, fresca, livre,
Bom dia, frescura!
Ausonia Protege Slip.
E como um “bom dia” cai sempre bem, também a Mokambo optou por saudar os potenciais clientes ao promover o “gosto bom, bom, bom, bom, bom” da bebida de cereais com café. A expressão ficou para a posteridade.
O anúncio da bebida Brasa desapareceu do YouTube, mas não deve haver quem não saiba cantar de cor o seu jingle.
Cevada, chicória e centeio é a sua composição
Brasa é a bebida que aquece o coração.
A música variou ligeiramente consoante as versões, mas a letra e a cumplicidade entre avô e neta eram sempre as mesmas. O anúncio deixou de passar na televisão, mas o pudim Boca Doce continua à venda nos supermercados.
O ritmo latino deste anúncio ao gelado da Olá, cantado em italiano, ficava no ouvido. O velhote a “tremer para baixo” e a “tremer para cima” acrescentavam um toque maroto.
É fantástico partilhar, ensinava este anúncio da Olá. “Um Cornetto para ti, um Cornetto para mim” era o que bastava para a vida sorrir.
O sumo continua no mercado e o anúncio não mudou muito, desde esta primeira versão dos anos 80. Quem consegue enumerar os oito frutos que fazem uma festa em cada pacotinho d’Um Bongo?
Ananás, alperce e manga, laranja, maçã, goiaba, banana, maracujá…
https://www.youtube.com/watch?v=sTMfeCnlnZo
A Coca-Cola aposta sempre forte na publicidade, mas não foram os efeitos especiais ou uma ideia muito original os responsáveis por um dos anúncios da década de 80 que mais nos ficou na memória. O mérito é da canção interpretada por Adelaide Ferreira, em 1988, cuja letra aqui fica para quem quiser ensaiar um karaoke:
Dançar
Sentir a emoção de uma Coca-Cola
Sensação de viver
Vou dançar até o dia acabar
Sentir a música que paira no ar
Sentir o ritmo que me faz vibrar
Não posso deixar de partilhar esta emoção a valer
Coca-Cola, sensação de viver
Não posso esconder
A imensa alegria que sei que vou ter
Contigo, Coca-Cola é que é
Cantar, dançar
Sentir a emoção de uma Coca-Cola
Coca-Cola, sensação de viver
Aqui está uma canção que tem sido útil a muitos pais, na hora de alimentar os seus “bebés Cerelac“. Esta adaptação do “Frère Jacques” mantém a eficácia de 1992, quando a campanha estreou.
“Tudo é melhor com bolacha”, era a ideia do anúncio da Nacional, que dava largas ao humor — o atleta de salto à vara que acaba no colo da senhora, o pai que é surpreendido na maternidade com quíntuplos e as velhotas que fugiam nas motas dos chungas. Mas divertido mesmo era pormos pose de ópera e cantarmos: “Muito melhooooor…”
Não somos nós que o dizemos, era uma multidão de pintores de fato-macaco, em uníssono e com uma afinada coreografia com as suas trinchas. Este produto da Robbialac continua a ser uma das tintas mais vendidas em Portugal.
https://www.youtube.com/watch?v=fRTvqwSNM6k
A Minha Agenda entrava na lista da maioria das crianças dos anos 80, e a culpa era, em grande parte, deste jingle orelhudo, repetido vezes sem conta nos intervalos da RTP. Quem não teve uma?
A par do Pulgas na Cama, o Tragabolas foi o jogo mais frenético que nos passou pelas mãos na infância: soltava-se um conjunto de bolas num tabuleiro com quatro cabeças de hipopótamos e durante uns segundos competíamos para ver quem era o mais ágil na manipulação da alavanca que os fazia deglutir as bolas. Três décadas depois, continua a ser vendido.
Traga, Tragabolas, hipopótamos comilões
Tens vontade de jogar as bolas
Vais agarrar e papar com o hipopótamo!
Traga, Tragabolas…
A avestruz voadora do Continente “pega ao serviço” todos os anos, por alturas do Natal, desde 1993. E mesmo com a recente investida sexy da sua colega Popota, não há volta a dar: a canção que nós sabemos de cor é a da Leopoldina.
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