WhatsApp: história, dicas e tudo que você precisa saber sobre o app – Olhar Digital
O WhatsApp é um aplicativo de troca de mensagens e comunicação em áudio e vídeo pela internet, disponível para
O WhatsApp é um aplicativo de troca de mensagens e comunicação em áudio e vídeo pela internet, disponível para smartphones Android, iOS, Windows Phone, Nokia e computadores Mac e Windows. O programa tem mais de 1,5 bilhão de usuários ativos mensais espalhados por mais de 180 países.
O nome do aplicativo é uma brincadeira com a expressão “What’s Up?”, em inglês, que pode ser traduzida como “E aí?” ou “Como vai?”. O serviço foi criado em 2009 por Brian Acton e Jan Koum, dois ex-funcionários do Yahoo, que venderam sua criação ao Facebook em 2014 por US$ 19 bilhões (valor da época).
Hoje o WhatsApp é um dos aplicativos de mensagem mais usados no mundo, especialmente fora do seu país de origem, os Estados Unidos. No Brasil, Índia e partes da Europa, o app é um dos mais populares entre usuários de smartphone.
“O WhatsApp começou como uma alternativa ao sistema de SMS, e agora oferece suporte ao envio e recebimento de uma variedade de arquivos de mídia”, diz a empresa em seu site oficial. “Por trás de cada decisão, encontra-se o nosso desejo em possibilitar que as pessoas se comuniquem sem barreiras em qualquer lugar do mundo.”
O WhatsApp é um aplicativo gratuito, embora, nos primeiros anos, usuários recebessem o alerta de que deveriam pagar US$ 1 por ano – cobrança que raramente foi efetivada, pelo menos no Brasil. Hoje o app também tem uma versão empresarial, chamada WhatsApp Business, e ganha dinheiro vendendo APIs para empresas. Em 2019, o aplicativo também deve começar a exibir propagandas em algumas telas.
Jan Koum nasceu e cresceu num vilarejo próximo a Kiev, na Ucrânia. Filho único de uma família pobre, se mudou para o Vale do Silício, nos Estados Unidos, aos 16 anos, junto com a sua mãe, fugindo da crise política e da violência antissemita em seu país de origem.
O jovem ucraniano aprendeu inglês e o básico da ciência da computação por conta própria. Em 1997 foi trabalhar no Yahoo, na época um gigante da internet. Foi lá que ele conheceu Brian Acton, e logo se tornaram grandes amigos. Os dois permaneceram juntos na empresa por quase 10 anos.
Após saírem do Yahoo em 2007, a dupla até tentou trabalhar no Facebook, mas foram rejeitados. Em 2009, Koum comprou seu primeiro iPhone e teve certeza de que a recém-lançada App Store provocaria uma revolução na economia mundial e no Vale do Silício. E estava certo.
Foi aí que Koum teve a ideia de criar seu próprio app. Em entrevista à revista Forbes, o amigo russo Alex Fishman contou que a ideia original era a de um aplicativo que se conectava à lista de contatos do smartphone do usuário e exibia um pequeno status ao lado de cada nome.
O objetivo era que o usuário pudesse escrever coisas como “Estou ocupado” ou “Estou numa ligação” para que seus contatos pudessem ver. Em fevereiro de 2009, a empresa WhatsApp Inc. foi oficialmente fundada nos EUA e, no mesmo ano, a primeira versão do mensageiro apareceu na App Store.
No começo, Brian Acton não tinha ligação direta com a empresa, mas apenas ajudava o amigo ucraniano sempre que preciso. A primeira versão do WhatsApp era instável, vivia travando, mas após algumas correções e o lançamento da função de notificações no iOS, a história do app começou a mudar.
Em junho de 2009, o WhatsApp ganhou a função de emitir notificações. A partir dali, toda vez que um contato na agenda mudasse o seu status, seus amigos com o app receberiam um alerta. Com o tempo, as pessoas começaram a usar esse recurso para conversar com os amigos.
Em vez de “Estou ocupado”, eles começaram a escrever coisas como “Quem quer ir ao cinema hoje?” em seus status. “Em algum momento, ele se tornou um mensageiro instantâneo”, disse Fishman à Forbes. Koum percebeu o potencial e começou a transformar o WhatsApp em um app de mensagens.
Os principais concorrentes na época eram o BBM, que só funcionava em aparelhos da BlackBerry; o G-Talk, do Google, e o Skype. O diferencial do WhatsApp, porém, era que qualquer pessoa poderia acessar a plataforma apenas com o seu número de telefone, mais nada.
Em agosto de 2009, o WhatsApp 2.0 chegou à App Store já com a função de troca de mensagens. De uma meia dúzia, o número de usuários subiu para 250 mil “de repente”, segundo os criadores. Acton passou a trabalhar de forma mais ativa na empresa a partir de outubro daquele, buscando investimentos para fazer a startup decolar, e ganhou o status de cofundador.
É importante lembrar que, nos EUA, o envio de mensagens por SMS é gratuito. Quando Koum e Acton abordaram Chris Peiffer, um amigo desenvolvedor de Los Angeles, para construir a versão para BlackBerry do aplicativo (o Android ainda não era tão popular), o novo membro da equipe se lembra de ter pensado: “para que as pessoas vão querer este app se elas têm o SMS?”.
Foi aí que Peiffer e o restante da equipe em expansão entendeu o potencial de crescimento internacional, visto que em muitos países o envio de SMS é cobrado, incluindo no Brasil. “É ridículo”, Koum explicou na época. “É uma tecnologia morta como uma máquina de fax remanescente dos anos 70, sentada lá como uma vaca de dinheiro para as operadoras.”
O Facebook comprou o WhatsApp em fevereiro de 2014 por US$ 19 bilhões, apenas meses após uma rodada de investimentos que avaliou a startup em US$ 1,5 bilhão. O novo patrão permitiu que Acton, Koum e sua equipe pudessem implementar alguns dos recursos mais importantes do app, como as chamadas de áudio e vídeo.
Nessa mesma época, a revista Fortune revelou que o WhatsApp quase teve um outro dono. Antes do Facebook, o Google foi quem fez uma oferta de compra pela startup no valor de US$ 10 bilhões. O negócio não foi fechado porque, além de oferecer menos dinheiro, a empresa não quis dar ao WhatsApp uma vaga em seu conselho administrativo.
Em agosto de 2014, o WhatsApp já era o aplicativo de mensagens mais popular do mundo com 600 milhões de usuários ativos mensalmente. Em janeiro de 2015, esse número chegou a 700 milhões, com mais de 30 bilhões de mensagens sendo enviadas todos os dias. Um ano depois, o número de usuários chegou a 1 bilhão.
Em 2016, a equipe do WhatsApp contava com pouco mais de 100 funcionários. Desses, 57 eram engenheiros de software que trabalhavam dia após dia para desenvolver novidades e cuidar da experiência de mais de 1 bilhão de usuários em todo o mundo. É como se cada engenheiro fosse responsável por quase 57 milhões de pessoas.
No mesmo ano, o WhatsApp deixou de cobrar US$ 1 a cada 12 meses e se tornou um serviço essencialmente gratuito. Na mesma ocasião, Jan Koum declarou que o aplicativo não exibiria propaganda – um princípio que o fundador da startup mantinha desde a primeira versão.
Anos mais tarde, este seria o pivô da separação entre os fundadores do WhatsApp e o novo dono do aplicativo, o Facebook. Brian Acton e Jan Koum eram contra o uso de anúncios como forma de monetizar o aplicativo. Mas Mark Zuckerberg, CEO e fundador do Facebook, discordava.
Este tema – como tornar o WhatsApp lucrativo – foi, fundamentalmente, o que colocou Acton e Facebook em rota de colisão. Em 2017, surgiu o WhatsApp Business, uma versão gratuita do aplicativo voltada a pequenos negócios, e o WhatsApp Enterprise, para grandes empresas que poderiam também pagar por APIs especiais para lidar com grandes bases de clientes.
Em 2018, os dois fundadores deixaram a empresa. “Eu vendi a privacidade dos meus usuários em troca de um benefício maior. Eu fiz uma escolha e assumi um compromisso. E vivo com isso todos os dias”, disse Acton na ocasião. “Eu sou um vendido. Eu reconheço isso.”
O WhatsApp Business é uma versão “profissional” do aplicativo que vem com um ícone diferente, formado por um B no lugar do gancho de telefone convencional. Além disso, o programa permite cadastrar as contas em telefones fixos, configurar um perfil público e migrar as suas conversas antigas.
O serviço funciona como um aplicativo separado, o que permite que pequenos empresários possam separar as suas contas pessoais das profissionais e ter as duas versões em um só aparelho. Para baixar o WhatsApp Business, porém, é necessário responder a uma pesquisa com os dados da sua empresa e esperar até que a sua solicitação seja aprovada.
Em seguida, o usuário poderá entrar na Google Play e baixar o aplicativo comercial. Não é possível se cadastrar sem um número aprovado pelo WhatsApp.
Confira as principais funções:
Estatísticas: O WhatsApp Business oferece informações básicas sobre o uso do aplicativo. É possível conferir o número de mensagens enviadas, entregues, lidas e também recebidas na sua conta corporativa. O recurso, aliás, é bastante similar ao que pode ser encontrado atualmente no menu “Configurações > Dados e armazenamento > Uso de rede”.
Perfil de empresa: As contas corporativas têm um perfil no WhatsApp, porém com mais informações do que a versão pessoal. Além da foto e nome de perfil, é possível definir a localização, o tipo de empresa, descrição, endereço de e-mail e um website. O aplicativo também indica se a sua empresa foi verificada ou não;
Respostas automáticas: As empresas podem definir respostas automáticas para quando estiverem fora de expediente. É possível escolher no calendário os dias e horários nos quais o atendimento não estará disponível, bem como configurar uma mensagem padrão, incluindo textos e emojis;
Migração de conversas: Caso sua empresa já use o WhatsApp comum atualmente, é possível migrar a conta atual para uma corporativa. Com isso, haverá uma opção para que as conversas também sejam migradas para o novo app;
O que muda do lado do consumidor
Quando um usuário salva o número de uma empresa em sua lista de contatos, será possível acessar todas as informações públicas cadastradas pelo administrador. Além disso, ao iniciar uma conversa, o WhatsApp exibe o aviso de criptografia habitual, além de uma mensagem informando se a conta foi ou não verificada.
Quando você abre uma nova conversa no aplicativo, surge na tela o aviso de que “as mensagens e chamadas desta conversa estão agora seguras com criptografia de ponta-a-ponta“. Você sabe o que isso significa?
A criptografia de ponta-a-ponta do WhatsApp significa que ninguém, nem mesmo a própria empresa que faz o aplicativo, pode interceptar e identificar as mensagens que os usuários trocam entre si, seja por texto, vídeo, foto, áudio ou chamadas ao vivo.
O WhatsApp usa um protocolo de segurança chamado TextSecure, que se propõe a impedir a interceptação de mensagens, desenvolvido pela Open Whisper Systems, habilitando apenas o recipiente da mensagem a decifrá-la. O protocolo é aprovado por Edward Snowden para proteção de conversas online.
Este sistema embaralha as informações dos códigos que compõem as mensagens trocadas pelo app para que elas não possam ser lidas em nenhum dispositivo que não sejam aqueles envolvidos na conversa. Deste modo, cada mensagem é enviada com um cadeado, e apenas as pessoas que fazem parte do chat possuem a chave para destrancar este cadeado.
A criptografia de ponta-a-ponta está sempre ativada no WhatsApp e não há qualquer maneira de desativar o recurso. No passado, esta insistência do app em proteger a privacidade de usuários causou problemas para a startup, já que nem mesmo autoridades podem checar remotamente as trocas de mensagens de indivíduos investigados por crimes ou terrorismo, por exemplo.
A isto, o WhatsApp responde em seu site oficial: “O WhatsApp agradece o trabalho que as autoridades policiais fazem para manter as pessoas seguras em todo o mundo. Estamos preparados para revisar, validar e responder atentamente aos pedidos das autoridades policiais com base na legislação e na política aplicáveis e priorizamos as respostas aos pedidos de emergência”.
A empresa admite, no máximo, liberar algumas informações de metadados, mas nunca o conteúdo das mensagens. “Como parte de nossos esforços com fins educativos, publicamos informações para as autoridades policiais sobre as informações limitadas que coletamos e como eles podem fazer solicitações ao WhatsApp, como descrito aqui.”
O WhatsApp é o aplicativo mais popular para a troca de mensagens entre amigos. E é justamente esta popularidade que atrai golpes e faz da plataforma a preferida dos criminisos online.
Para aumentar a segurança do app, o próprio WhatsApp disponibiliza em seu site uma lista contendo diversas configurações a serem feitas para evitar riscos aos usuários. Veja a seguir quais são elas e como realizá-las:
Ajustes de privacidade
A configuração padrão do aplicativo permite que os contatos vejam a sua foto de perfil, último horário em que esteve online e recebam confirmações de leitura das mensagens. Saiba como alterar essas opções:
Caso vá desabilitar a opção de “Confirmações de leitura”, lembre-se que também não será possível saber quando alguém leu uma mensagem enviada por você.
Bloqueando contatos
Seja um número desconhecido ou uma pessoa que está lhe importunando, é recomendado fazer o bloqueio deles afim de evitar maiores problemas. Para isto, siga estes passos:
A pessoa que é bloqueada não recebe uma mensagem de que não conseguirá mais contato com você. Entretanto, ela ainda consegue identificar isto ao notar que não é possível verificar a última vez que você esteve online, além das mensagens não serem enviadas.
Caso você venha a mudar de ideia sobre alguém que bloqueou, é possível fazer o gerenciamento destes contatos através do menu de privacidade do WhatsApp, que foi mostrado anteriormente.
Saber quais dados o WhatsApp tem de você
Como se sabe, o WhatsApp armazena informações sobre seus utilizadores. Apesar de não ser possível mudar o que está armazenado nele, existe uma forma de obter a cópia destes dados. Veja:
O relatório obtido por aqui não fica pronto na hora e leva até três dias para ficar pronto. O arquivo a ser baixado vem em ZIP, contendo as informações em HTML que podem ser abertas por qualquer navegador.
Apague as conversas
Todas as conversas que você tem dentro do WhatsApp ficam facilmente visíveis se alguém souber o código para desbloquear o celular. Por conta disto, o WhatsApp recomenda que as conversas importantes ou comprometedoras sejam apagadas. Basta seguir este simples passo:
Caso queira apagar todas as conversas existentes no app de uma vez só, não é preciso fazer este passo para cada contato. Confira:
Denunciando spam
Não é incomum receber uma mensagem de um número desconhecido no WhatsApp. Apesar de poder ser alguém que você conheça, na maioria dos casos é um spam de alguém que está oferecendo algum serviço ou fazendo propaganda. Nestes casos, é recomendado realizar uma denúncia de Spam. Veja como:
Saindo de grupos
Uma função bem popular e prática do WhatsApp para a conversa com muitos contatos de uma vez só é o uso de grupos. Entretanto, este recurso tem alguns problemas. Seu número, por exemplo, pode estar exposto a pessoas desconhecidas, abrindo espaço para que elas conversem com você. Para sair de um grupo, basta seguir este passo:
Verificação em duas etapas
O último passo de segurança recomendado pelo WhatsApp é a ativação da verificação em duas etapas. Com ela, sempre que você for configurar o número de telefone seu no WhatsApp será solicitado um código PIN. Confira como ativá-la:
O Brasil tem uma das maiores bases de usuários do WhatsApp no mundo, mas o país também já foi palco de polêmicas envolvendo o app. Mais precisamente, o acesso ao serviço foi bloqueado pela Justiça brasileira em ao menos quatro ocasiões desde 2015.
Em fevereiro de 2015, um juiz de Teresina, no Piauí, determinou que operadoras de telefonia bloqueassem o acesso dos clientes ao WhatsApp. O programa chegou a ficar 24 horas fora do ar no Brasil até que a decisão fosse revertida por um desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí.
Na ocasião, o processo corria em segredo de Justiça, de modo que a justificativa para o bloqueio não foi divulgada oficialmente. Mas o Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí declarou que o bloqueio foi consequência de uma série de ocasiões em que o WhatsApp foi citado judicialmente, mas ignorou a Justiça.
Em dezembro do mesmo ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou novamente o bloqueio do WhatsApp em todo o território brasileiro, desta vez por 48 horas. A suspensão, porém, durou menos de 24 horas. No dia seguinte, um desembargador da 11ª Câmara do Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o retorno do app ao funcionamento normal.
O bloqueio foi solicitado como parte de uma investigação sobre “quebra de sigilo de dados”. Um documento obtido pelo Olhar Digital mostrava que a solicitação foi feita pelo Grupo de Combate às Facções Criminosas (GCF), e o bloqueio fora resultado da negativa do WhatsApp de atender a ordens judiciais. O caso se arrastava desde julho de 2015.
O terceiro bloqueio veio apenas cinco meses depois. Em maio de 2016, o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) determinou uma suspensão de 72 horas. E mais uma vez, a suspensão foi derrubada antes do fim do prazo, quando um desembargador do mesmo TJ-SE atendeu pedido da defesa do app e restabeleceu seu funcionamento.
O processo exigia que o WhatsApp divulgasse dados sigilosos de conversas pelo aplicativo que poderiam auxiliar na investigação sobre um esquema internacional de tráfico de drogas. A empresa disse ao Olhar Digital, no entanto, que não era capaz de atender às solicitações da justiça brasileira, já que ela não armazena dados em seus servidores.
O quarto e último bloqueio veio em julho de 2016. Na ocasião, a decisão partiu da juíza de fiscalização da Comarca de Duque de Caxias do Rio de Janeiro, Daniela Barbosa. O bloqueio não tinha prazo para terminar, mas terminou no mesmo dia graças a uma liminar concedida por Ricardo Lewandowski, ministro do Supremo Tribunal Federal, acatando pedido do Partido Popular Socialista (PPS).
Segundo a juíza que determinou o bloqueio, o aplicativo recebeu essa penalidade por ter se recusado a encaminhar para a Justiça a interceptação de mensagens de pessoas investigadas pelas autoridades. Daniela declarou no ofício que o Facebook, dono do WhatsApp, tratava o Brasil como uma “republiqueta”.
O WhatsApp costuma lançar novidades com frequência para os seus aplicativos em diferentes plataformas. Entrentanto, os usuários da versão beta do Android são os que costumam receber essas funções primeiro, como ligações em grupo, ocultar imagens da galeria, entre outros. Para baixar o app de testes, tudo o que o usuário precisa fazer é se inscrever no programa oficial na Play Store.
Para te ajudar a fazer isso, o Olhar Digital preparou um tutorial sobre como baixar o WhatsApp Beta para Android. Além do método oficial, mostraremos também alguns alternativas para participar do programa mesmo que este esteja cheio. Confira a seguir como fazer isso:
Método 1: o oficial
1. Abra a Google Play e procure pelo WhatsApp;
2. Desça até o final da página, encontre a opção “Seja um testador Beta” e clique em “Aceitar”. Na mensagem a seguir, toque em “Participar”;
3. Agora, será necessário aguardar alguns minutos até que a sua participação no programa beta seja aceita. Quando isto ocorrer, ao procurar o aplicativo na Google Play, você verá o termo “Beta” entre parênteses e a opção para fazer o download desta versão ao clicar em “Atualizar”.
Método 2: Caso o programa esteja cheio
O método mostrado acima é o mais convencional para entrar na fase de testes de qualquer aplicativo da Google Play, mas pode ser que ele lhe apresente a mensagem de que o limite de usuários para esta versão já tenha sido atingido. Se for este o caso, siga os passos a seguir para contornar o problema:
1.Acesse este link no navegador do Android e faça o login com a conta Google utilizada no aparelho;
2. Clique em “Participar dos testes”;
3. Abra a Google Play, procure pelo WhatsApp Messenger (Beta) e toque em “Atualizar”.
Observação. Caso você esteja com o aplicativo aberto, feche e abra-o novamente para que a versão de testes entre em funcionamento. O uso do WhatsApp beta é gratuito, mas vale ressaltar que ele substitui a versão final que está instalada no aparelho.
Método 3: Download externo
Caso nenhum dos métodos acima funcione, a última solução pode ser fazer download direto do APK do WhatsApp Beta. Este arquivo pode ser baixado tanto no site oficial do aplicativo, que é o melhor método, como em repositórios confiáveis, como o APK Mirror. Lembre-se também de habilitar a instalação de apps a partir de fontes desconhecidas, que é indispensável para que tudo funcione.
1. Acesse a página de download do WhatsApp para Android e clique em “baixe agora”;
2. Aguarde até o fim do download e toque para baixar a notificação;
3. Na tela que aparece, toque em instalar e aguarde novamente;
4. Toque em Abrir, se quiser iniciar o WhatsApp Beta;
Pronto! Agora você já como instalar o WhatsApp Beta no seu Android. Por se tratar de uma versão de testes, pode ser que alguns recursos experimentais apresentem erros ou mudanças até chegar na versão final. Se não quiser mais fazer parte do programa Beta do WhatsApp, basta acessar o link do primeiro passo deste tutorial, clicar na opção para deixar de ser um testador e fazer a reinstalação do WhatsApp normal.
Se você acha que as opções de figurinhas do WhatsApp não lhe atendem bem, a alternativa para estes casos é criar as suas próprias figurinhas ou obter algumas prontas que podem ser encontradas na internet, como no Google Imagens. A seguir, veja adicionar suas próprias figurinhas no WhatsApp:
Criando ou obtendo os stickers
Para criar as figurinhas existem duas opções. A opção mais fácil é pegar imagens prontas na internet, mas para que elas fiquem com uma boa aparência é necessário que elas tenham o plano de fundo transparente.
No entanto, você também pode criar figurinhas até com fotos que estejam no seu celular. Nesse método, entretanto, é necessário utilizar algum aplicativo para apagar a parte indesejada das fotos. Veja como fazer:
Caso você encontre alguma imagem na internet, mas ela está sem um fundo transparente, este aplicativo também pode ser a solução para poder utilizá-la.
Inserindo a figurinha no WhatsApp
Agora que a imagem já está pronta e devidamente editada, ela precisa ser inserida como um sticker no WhatsApp, para manter a sua transparência e ter um efeito mais bonito. Para esta tarefa, será necessário obter mais um aplicativo. Confira:
Pronto! Agora, você já pode ter suas próprias figurinhas prontas para serem usadas no WhatsApp. Caso queira criar pacotes com nomes personalizados, a dica fica para criar pastas no Android com o nome e imagens desejadas.
Redação é colaborador(a) no Olhar Digital
Eduardo Nuvens é redator(a) no Olhar Digital