Vale a pena começar uma loja virtual em 2023? – Jornal O Presente
Do zero ao sucesso, empreendendo e investindo! Do zero ao sucesso, empreendendo e investindo! PublicadoemOlá amigos do O Presente
Do zero ao sucesso, empreendendo e investindo!
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Olá amigos do O Presente Digital,
Meu nome é André Luis Arndt, sou natural de Marechal Cândido Rondon, onde resido praticamente desde que nasci, exceto quando bebê, pois morei por um ano na cidade de Cascavel (PR). Sou casado com a Jodele Caroline Silveira Arndt e temos duas lindas filhas, a Rafaela e a Luisa.
Trabalho no mercado de publicidade e propaganda há mais de 19 anos. Sou formado em Marketing pela Uninter e em outras especialidades, como designer gráfico com formação técnica pela Photoshop Pro autenticado pela Adobe Brasil, roteirista, produtor e editor cinematográfico certificado técnico pela FAG de Cascavel.
Em minha história profissional, já tive a oportunidade de ser empreendedor, como colaborador e também como empresário. Fui editor de vídeo, diretor de criação, diretor de marketing e proprietário de agência de publicidade. Sou ex-sócio fundador da Pesque Brasil, uma empresa e-commerce que entrou na lista das dez maiores do segmento deste ramo de atividades no Brasil no ano de 2020, reconhecida pelo E-commerce Brasil. Também atuei no ramo alimentício em um pequeno restaurante da minha família.
Hoje sou especialista em consultoria de Marketing Digital e Modelo de Vendas Crossdocking e Droppshipping, mas no momento atuo como assessor parlamentar e marketing político, buscando em paralelo novas formas de empreender.
Como investidor desde setembro de 2019, sou o que chamamos no mercado de ações de investidor “sardinha”: nós nadamos junto com os “tubarões”. É perigoso, mas com o tempo, foco e disciplina, alinhados ao meu perfil de investimentos conhecido como buy and hold, que na tradução literal significa comprar (buy) e segurar (hold), podemos aprender muito sobre o mercado de ações e sobre como as grandes empresas funcionam. Com isso, aprendemos também a modelar as coisas boas que estas empresas fazem em sua gestão, buscado, claro, a tão sonhada liberdade financeira.
Como empreendedor, apesar de no momento não ter nenhum negócio em andamento, me dediquei nos últimos dois anos a ajudar um grande amigo trabalhando a sua imagem como político, mas sou inquieto e já tenho prospectado alguns tipos de negócios para voltar ao mercado. Quem sabe falamos deles no decorrer das próximas publicações.
Durante a pandemia, em meados de julho de 2020, realizei uma experiência promovendo lives em meu perfil no Instagram @andrearndt com grandes amigos de vários segmentos, como Cristian Diehl, Helda Elaine, Fernando Fenner, Caio Garcia, Angélica Weirich, Ricardo Leites, Lougan Manzke, Bruna Tierling, Hugo Ferraz, Ana Maria Canton, Delair Borges e Gustavo Karvatzki. Alguns desses nomes, imagino, devem ser conhecidos por você.
Foram bate-papos muito produtivos, sendo que a ideia era justamente ajudar de alguma forma, com algum insight (uma sacada), especialmente aos pequenos empresários para superarem o momento dos lockdowns. Alguns dias ao término deste ciclo, me surpreendi com várias pessoas pedindo que continuasse com esse trabalho. Naquele momento não pude continuar, mas prometi voltar.
Então, ao receber o convite do Jornal O Presente para escrever uma coluna sobre minhas experiências como empreendedor e também como investidor da bolsa de valores, senti-me honrado. Trouxe à tona a vontade de resgatar os bons bate-papos sobre negócios, especialmente com uma visão local.
Ah, já apareci por aqui, especialmente falando sobre e-commerce. Veja os links de algumas matérias ao qual ajudei O Presente trazer informações a você, leitor:
Espero de coração e com muita humildade poder ajudar e contribuir através das minhas experiências, ou ainda, você, através de comentários em cada artigo, poderá contribuir com suas experiências, pois também desejo aprender muito. Juntos, quem sabe formamos uma pequena comunidade a partir desta coluna.
André Arndt
Que o e-commerce veio para ficar, é fato. Tão logo, não existirão mais empresas do varejo que não se adaptaram ao mundo digital. Aliás, hoje já vemos, por exemplo, lojas de roupas locais atuando no e-commerce, afinal e-commerce é qualquer modalidade de atendimento onde o check-out (forma de pagamento) é realizado na internet. Um atendimento pelo WhatsApp que finalizou em um pagamento via PIX é considerado uma venda na modalidade e-commerce.
Mas o ponto ao qual quero refletir com você é: será que vale a pena começar a minha própria loja virtual, ou seja, o meu próprio site de vendas?
Cenário
O Brasil é um pais empreendedor. Cerca de 20% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e 60% dos 94 milhões de empregos estabelecidos correspondem a atividades empreendedoras, de acordo com o sumário executivo do Global Entrepreneurship Monitor, entidade global que monitora estatísticas de mais de 100 países no mundo.
Ainda no ano de 2022, o Brasil teve um crescimento de 2,7 milhões de novas empresas, segundo informação apresentada recentemente pelo Boletim Mapa de Empresas do governo federal. De acordo com este painel, temos em torno de 20 milhões de empresas ativas em nosso país. Com isso, o Brasil está entre os países que mais empreendem no mundo, na 7ª posição do ranking de empreendedores em uma escala de 50 países.
Na contramão, porém, outro dado apresentado é que aproximadamente 1,1 milhão de empresas foram extintas no ano passado.
Outra variável para iniciar um negócio neste ano é o novo governo eleito. Isto porque o Governo Lula demostra que deve estourar o teto de gastos, além de querer implementar novas políticas públicas populistas sem ter segurança econômica para tal. Somado a isso, Lula já revogou atos de privatizações de estatais promovidos pelo governo anterior.
Essas medidas, aliadas ao contexto global, que aponta rumores de uma possível recessão, podem causar um aumento grande na inflação brasileira, gerando também a fuga de capital do nosso país, fator que, por consequência, enfraquece a nossa moeda, reduz a nossa receita com as exportações e enfraquece o nosso crescimento, tendo como reflexo taxas de juros altas e, com isso, provocando desmotivação para aplicação de dinheiro em novos negócios.
Ok, quando faço a leitura, primeiramente, dos dados apresentados pelo Sumário Global Entrepreneurship Monitor, bem como aqueles apresentados pelo Boletim Mapa de Empresas do governo federal, penso que são dois os principais motivos que causam tão grande volume de mortalidade de empresas.
O primeiro é que com o próprio crescimento expressivo de novos negócios a concorrência também aumenta, tornando o desafio das empresas iniciantes ainda maior para concorrer em um mercado tão acirrado.
E o segundo motivo é a falta de planejamento estratégico e financeiro tanto para superar os concorrentes como para aplicar de forma assertiva os recursos da empresa.
Talvez essa primeira parte seja óbvia para você, mas minha intenção é alertar antes da sua tomada de decisão, pois o jogo começa a ficar mais difícil, ao meu ver, a partir de agora para aqueles que pretendem começar um negócio em 2023.
Você já deve ter ouvido a frase: “ser empresário no Brasil é para heróis”. Se essa máxima é expressada há vários anos, pois vivermos em um dos países mais burocráticos para empreender e o qual tem excessiva carga tributária, é porque há dificuldades para o empresário iniciante, que precisa se estabelecer no mercado e conquistar seu espaço, mas que não fica muito diferente para o empresário que está em atividade no mercado.
O grau de dificuldade para empreender vai aumentar, com toda certeza, se este cenário político aliado a uma possível recessão ocorrer.
Agora, não adianta dar a culpa somente no governo ou na situação global se na hora de estudar um negócio você não fazer o seu dever de casa. Estudar todas as variáveis de um novo negócio é fundamental para o seu sucesso, e vou te dizer: a lista de variáveis é muito grande!
Segundo dados coletados pelo Sebrae com empreendedores que estiveram à frente de negócios que faliram no primeiro terço de 2021, eles demonstraram os seguintes erros no planejamento, ou seja, no que executaram sem pensar:
– 46% não sabiam o número de clientes que teriam e os hábitos de consumo deles;
– 39% não sabiam qual era o capital de giro necessário para abrir o negócio;
– 38% não sabiam o número de concorrentes que teriam;
– 37% não sabiam a melhor localização;
– 33% não tinham informações sobre fornecedores;
– 32% não conheciam os aspectos legais do negócio;
– 31% não sabiam o investimento necessário para o negócio;
– 18% não levantaram a qualificação necessária da mão de obra.
Veja, essas são apenas algumas das falhas apontadas, e preciso pontuar os cenários para que você que deseja iniciar a sua loja virtual neste ano possa pensar de forma estratégica e planejada para lidar com situações que possivelmente irão permear o seu negócio.
Minha intenção é fazer você refletir antes de tomar uma das decisões mais importantes da sua vida e que seu negócio não entre na lista das cerca de 20% das empresas que morrem já no primeiro ano no Brasil, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Eu aprendi estar atento a vários novos tipos de negócios. Para mim eles surgem quase que a cada dia; alguns são atrativos, mas a grande maioria são “barcos furados”, e em todos eles eu analiso vários aspectos.
Esta semana mesmo recebi uma proposta de um empresário amigo de Marechal Cândido Rondon e que hoje está morando em Cascavel. Ele gostaria de fazer uma parceria comigo para vender o seu produto, um produto de muita qualidade, mas com um valor agregado altíssimo e com muita concorrência.
O produto dele realmente é diferenciado, mas a concorrência e o preço dos produtos concorrentes são tão grandes que, ao fazer vários cálculos de precificação para expor este item no mercado, fui sincero com ele e disse que era inviável investir tanto esforço de marketing na imagem daquele produto para um volume de vendas possivelmente baixíssimo.
O que ele me respondeu: “preciso de pessoas que analisem as coisas assim. Se estou desenvolvendo produtos bons, mas que não ganham mercado, ficarei com meu capital de giro estagnado”.
Após mais alguns cafés, fechei com ele uma consultoria para lhe ajudar a desenvolver a sua loja virtual de outra linha de produtos que está lançando, estes, sim, com condições de ser um grande sucesso.
Porque contei esta pequena experiência que tive nesta semana?
Porque, apesar de todas as dificuldades, somos empreendedores. O brasileiro tem isso em suas veias e as oportunidades aparecem frequentemente. Temos que estar atentos e entender quais são as peças desse tabuleiro se quisermos obter sucesso com nossa loja virtual.
Como já tenho experiência com plataformas de lojas virtuais e tive a experiência de administrar uma loja virtual, posso dizer que poderia vender qualquer tipo de produto físico na internet, porém estou atento a produtos com alta margem de lucro.
Por exemplo: um dos motivos que ainda não abri, no momento, outra loja virtual, é porque não achei ainda um produto que eu seja o fabricante do mesmo; o que menos desejo hoje é ser um intermediário da venda. Cada vez mais vejo que as margens do intermediário reduzem e muitos já sofrem bastante em seus negócios, então evito vender produtos que eu seja o intermediário, exceto se o mesmo for lucrativo.
Aliado a um produto lucrativo, mesmo se eu for um intermediário, com toda certeza desenvolveria minha empresa com fornecedores nas modalidades Cross Docking ou Dropshipping e sobre estas modalidades de vendas comente nesta publicação se gostaria de entender melhor. Quem sabe possa ser o tema de um novo artigo meu por aqui.
Para finalizar, respondendo à pergunta do título deste artigo – Vale a pena abrir uma loja virtual em Marechal Cândido Rondon em 2023? – eu diria que sim.
Seria desafiador e necessário ter todos os pontos positivos e negativos muito claros, além de ser um produto campeão de venda com alta margem lucrativa.
Tendo todas as características atendidas, minimizaria muito as chances de entrar na lista das empresas que fecharam no primeiro ano de atividade.
Espero que este artigo tenha lhe ajudado a analisar vários pontos de vista e que possa fazer a diferença em sua tomada de decisão.
Sobre o autor
Trabalho no mercado de publicidade e propaganda há mais de 19 anos. Sou formado em Marketing e em outras especialidades, como designer gráfico, roteirista, produtor e editor cinematográfico.
Já fui empreendedor, como colaborador e empresário. E também fundador de uma empresa de e-commerce que entrou na lista das dez maiores do segmento deste ramo de atividades no Brasil no ano de 2020 (Pesque Brasil).
Hoje sou especialista em consultoria de Marketing Digital e Modelo de Vendas Crossdocking e Droppshipping, mas no momento atuo como assessor parlamentar e marketing político, buscando em paralelo novas formas de empreender.
Também sou investidor desde 2019.
Ao assinar esta coluna em O Presente, pretendo dividir as minhas experiências como empreendedor e também como investidor da bolsa de valores, além de resgatar bons bate-papos sobre negócios, especialmente com uma visão local.
Você que acompanhar as colunas e quiser fazer comentários, fique à vontade. Além de compartilhar experiências, também desejo aprender. Juntos, quem sabe formaremos uma pequena comunidade!
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