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10 passos essenciais para criar uma loja virtual de sucesso – Pequenas Empresas & Grandes Negócios

E-commerce: interesse em abrir lojas virtuais só cresce (Foto: Reprodução/Pixabay)O novo coronavírus fez muitos negócios suspenderem suas operações e

10 passos essenciais para criar uma loja virtual de sucesso – Pequenas Empresas & Grandes Negócios

E-commerce: interesse em abrir lojas virtuais só cresce (Foto: Reprodução/Pixabay)
O novo coronavírus fez muitos negócios suspenderem suas operações e muitos trabalhadores reduzirem ou até perderem sua renda. Ao mesmo tempo, os consumidores estão cada vez mais se acostumando a comprar pela internet.
Por isso, o interesse em abrir a própria loja virtual só cresce. Ainda que não seja preciso investir muito para começar no comércio eletrônico, você deve ter planejamento e estratégia para se destacar no mar de lojas virtuais.
Os especialistas Pedro Henrique Freitas (CEO da Loja Integrada) e Rodrigo Bandeira (vice-presidente da ABComm) deram dicas a Pequenas Empresas & Grandes Negócios sobre abrir um empreendimento digital e ter sucesso nessa empreitada.
Confira dez passos essenciais para criar um e-commerce de sucesso:
1. Aposte nos nichos ao decidir quais produtos vender
O empreendedor que está começando dificilmente vai ter a competitividade de preço de uma loja de departamentos. Por isso, não tente vender de tudo. Aumente sua taxa de conversão virando referência em um nicho e vendendo produtos relacionados. Bandeira dá como exemplo uma bailarina que investiu em suas redes sociais e acabou criando uma loja virtual que vende produtos para balé.
Outro caminho é procurar produtos nos grandes comércios eletrônicos e não encontrá-los: a escassez pode ser uma oportunidade de negócio.
2. Desenhe um planejamento financeiro sólido
É preciso definir como será seu processo de compra e venda de produtos. Você irá produzir ou revender itens? Qualquer que seja sua resposta, pesquise bons fornecedores (da matéria-prima até a plataforma de hospedagem) e faça cotações.
Monte um rascunho desses custos e objetivos do seu negócio para o mês, o trimestre e o ano. O negócio pode ser virtual, mas o planejamento deve ser tão sério quanto o de um negócio com ponto comercial.
3. Organize a operação da sua futura loja virtual
Com custos tabelados, também organize como se dará o dia a dia do seu negócio. Por exemplo, quais meios de pagamento e de entrega você usará e quais são seus prazos.
Também defina se você terá funcionários e quem ficará responsável por organizar o estoque, atender o cliente e despachar encomendas. As funções devem estar decididas antes de a loja virtual começar.
4. Adquira conhecimento em técnicas de venda
Quem já tinha uma loja física está familiarizado com conceitos como comprar material de fornecedores, estocar, promover vendas e entregar produtos. Pode até ter um estoque já parado, tendo como único desafio transpor sua experiência para um canal digital.
Quem nunca trabalhou com varejo precisa aprender todo esse processo do zero. “A loja é apenas uma ferramenta. É preciso adquirir conhecimento para ser bem sucedido”, diz Freitas. Uma porta de entrada são cursos online, muitos deles gratuitos.
5. Decida entre marketplace ou loja virtual própria
Uma decisão importante para quem está começando no e-commerce é decidir seu modelo de venda. Você pode abrir uma loja virtual própria ou cadastrar produtos em um marketplace, plataforma maior que reúne diversos lojistas.
No marketplace, você tem soluções prontas de visual (layout), pagamentos e entrega. A plataforma também traz exposição e fluxo de clientes ao seu negócio. Mas você competirá com outros lojistas no mesmo site e precisará pagar comissões sobre cada venda.
Na loja virtual, você precisa criar seu próprio fluxo de clientes e poderá ter de investir em layout, integração com meios de pagamentos e estruturar entregas. Mas você divulga sua própria marca, monta sua carteira de clientes e não paga comissões sobre a venda.
Na hora de decidir entre os dois modelos, considere quanto as comissões podem corroer sua margem financeira e quão disposto você está a dedicar tempo ao seu negócio. Sempre é possível testar os dois modelos, cadastrando produtos tanto na loja virtual própria quanto no marketplace.
Para Batista, o marketplace pode ser um bom teste. “Você experimenta a mecânica de uma loja virtual, tendo que cadastrar produtos, responder seus clientes rápido e organizar suas entregas. É um exercício para ter sua própria loja, mas com uma escala de divulgação maior.”
6. Cadastre seus produtos com dedicação
Não coloque os produtos na sua loja virtual de qualquer jeito: invista tempo em imagens de qualidades e em descrições detalhadas dos seus produtos. Quando seu consumidor não descobre o tamanho ou a cor exata de uma roupa, por exemplo, pode desistir da compra no lugar de perguntar por mais informações.
7. Tenha um canal de comunicação recorrente
“O público que não o conhece precisa de segurança. Mostre que sua loja existe mesmo e que irá entregar os produtos”, diz Freitas. Para isso, o presidente da Loja Integrada recomenda investir em ferramentas de interação com os consumidores.
Exemplos são ferramentas de chat integradas no próprio e-commerce ou aplicativos de mensagem, como o WhatsApp.
“A ausência de comunicação gera um volume de e-mails e telefonemas desnecessários, atrapalhando a operação do negócio”, alerta Bastista.
8. Aposte no marketing digital para aparecer organicamente
Não basta criar uma loja virtual para que usuários encontrem seu negócio e comecem a comprar. Para ir da criação à venda, é preciso ter uma estratégia de marketing digital.
Primeiro, associe suas boas descrições de produtos a conteúdos para ranquear bem nos buscadores. Os conteúdos podem ser enviados para sua lista de clientes cadastrados, desde que você tenha moderação: ninguém gosta de uma caixa de e-mails lotada.
Descubra também as redes sociais em que seu público está e invista nelas: podem ser uma fonte de tráfego valiosa para seu site ou até mesmo um novo canal de venda.
Quando sua loja virtual estiver mais madura, você pode considerar investimentos em mídia paga para atrair tráfego. Exemplos são o Google Ads e o Google Shopping. Mas de nada adianta atrair visitantes se eles não conseguem entender os produtos e comprar com facilidade.
“A mídia paga alavanca quem já tem um site profissional e gera um bom volume de vendas por mês. Se sua loja ainda não estiver pronta, o cliente entra no anúncio e continua inseguro. A conversão não acontece e você pode ter jogado dinheiro fora”, diz Freitas.
9. Tenha táticas para impedir o abandono de carrinho
Um grande desafio para quem trabalha com o comércio eletrônico é o abandono de carrinho: consumidores selecionam produtos, mas não chegam a concluir a venda. Freitas recomenda programar o disparo de cupons de desconto específicos: quando o usuário cadastra seu e-mail ou quando está prestes a sair do seu site, por exemplo. Os cupons podem aumentar a chance de fechamento das vendas.
Outra estratégia é ter uma política de frete gratuito quando a compra é maior, o que causa um aumento do tíquete médio. Fica o alerta: faça as contas para que todos esses descontos não corroam sua margem.
10. O mais importante: coloque o cliente no centro
Lembre-se de que sua loja fornece uma experiência de compra ao seu cliente: o grande objetivo é que ele goste da jornada que teve com seu negócio. “Você investindo muito ou pouco, as pessoas no fundo querem um bom atendimento. Se a experiência for boa, os consumidores compartilham. Se for ruim, compartilham mais ainda. Tenha como alvo a satisfação do seu cliente“, diz Batista.

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