6 tópicos e dezenas de dicas para quem pretende criar um site – TecMundo
Caroline Hecke (Fonte da imagem: Reprodução/Jônatas Lima)A equipe do Tecmundo recebeu uma série de dicas muito úteis para quem
Caroline Hecke
(Fonte da imagem: Reprodução/Jônatas Lima)
A equipe do Tecmundo recebeu uma série de dicas muito úteis para quem quer fazer seu próprio site, pensando em uma empresa ou serviço, mas não sabe exatamente por onde começar. As sugestões de processos são todas de Jônatas de Lima Silva, que é web designer há sete anos.
Ele, que está na contagem regressiva para a marca dos 100 projetos publicados, traz diversas instruções, dicas e ideias para quem tem pouca experiência na área. Confira abaixo tudo o que ele compartilhou conosco.
O site não é apenas uma forma de apresentar os seus produtos. Muitos comparam a ferramenta com um tipo de “folder digital”, mas ele é muito mais do que isso. “Ele deve ser um canal de relacionamento 24 horas com os clientes. Cada segmento de negócios possui características que definem o tipo de conteúdo que o cliente procura no site”, diz Silva.
(Fonte da imagem: Reprodução/1stwebdesigner)
O web designer ainda dá exemplos: “Consultorias devem divulgar artigos e notícias, empresas de treinamento podem divulgar calendários de cursos e lojas de equipamentos eletrônicos podem divulgar dicas de uso.”
Segundo o profissional, alguns pontos são essenciais e devem estar presentes em uma página. As informações mais relevantes vão na página inicial ou devem ter fácil acesso por ela, como:
– O que é a empresa?
– O que ela faz ou vende?
– Como encontrar a empresa ou produtos da marca?
Além disso, você pode usar depoimentos de clientes e parceiros para deixar o conteúdo ainda mais completo e aumentar a credibilidade de sua marca.
A criação de um site não é algo simples e depende do domínio de algumas ferramentas. Mesmo que você não seja a pessoa que vai cuidar da parte técnica, é preciso conhecer o processo para que você possa acompanhar de perto a evolução de sua página.
O visual da página geralmente é feito com um conjunto de softwares gráficos, como o Adobe Photoshop, Fireworks e Illustrator, que são as plataformas para a criação de imagens e vetores. Tudo o que vem em seguida faz parte da programação do site.
(Fonte da imagem: Reprodução/Geeky Gadgets)
O Adobe Dreamweaver é uma boa ferramenta para trabalhar com CSS. Alguns sites exigem animações e, para isso, o Adobe Flash sempre foi a principal ferramenta, algo que vem mudando após a popularização do HTML5.
Quem vai desenvolver também precisa conhecer linguagens como HTML, HTML5, XML, XHTML, assim como algumas formas de script como JavaScript, PHP e ASP. Não é necessário ter total domínio sobre essas linguagens, porém é bom tê-las bem trabalhadas para casos em que o projeto envolva alterações estruturais em templates e outros usos. PHP e ASP também são importantes para trabalhar com bancos de dados MySQL e PostgreSQL.
– Menos é mais: isso não significa ter um site mal feito. Basta ser simples e reduzir ao máximo tudo o que puder, fazendo com que o site seja fácil de usar e mantenha o interesse dos visitantes;
– Imagens são importantes: elas chamam a atenção e deixam o site mais leve, afinal ninguém quer perder tempo lendo textos institucionais intermináveis;
– Mantenha as informações sempre relevantes: páginas com excesso de informação e muitas imagens tendem a sobrecarregar e confundir o leitor. Coloque apenas o essencial para atrair a atenção e manter uma boa diagramação nas páginas;
– Em construção: nunca coloque links no seu site que levem o visitante a páginas que ainda não foram feitas e que estão em construção. Nada pior do que frustrar o usuário logo na primeira visita.
– Atualize sempre: atualize periodicamente o site para que as pessoas tenham interesse e voltem a visitá-lo;
– Contato e newsletter: coloque um espaço de contato com a opção de receber as novidades do site. Nada melhor do que manter o contato com aqueles que têm interesse no que você vende;
– Agilidade: algumas estatísticas mostram que, se um site não mostra alguma informação para entreter o visitante, em um período de 15 a 30 segundos o usuário cancela o carregamento e vai para outro endereço. Pense nisso e faça o seu site carregar o mais rapidamente possível. Otimizar o código-fonte e contratar um bom servidor de hospedagem ajudam bastante no tempo de carregamento;
– SEO (Search Engine Optimization): não deixe isso de lado, pois ele pode fazer com que pessoas interessadas no seu produto cheguem até a sua página. A técnica consiste na otimização do site para ser melhor compreendido e visualizado pelas ferramentas de busca.
– Falta de compatibilidade: hoje existem diversos navegadores, como Internet Explorer, Chrome, Firefox, Safari, além de alternativas para celulares. O site deve ser compatível com todos ou pelo menos com a maioria dos softwares mais usados.
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipedia)
– Pop-ups: evite seu uso ao máximo. Além de serem chatos, muitas vezes eles têm o botão “fechar” inacessível, o que é bastante irritante.
– Música: é mais uma coisa irritante, perturbadora e, geralmente, desnecessária. Só quem costuma navegar ouvindo música sabe o caos que é entrar em um site que reproduza sons sem que você queira.
– Pesquisa: o visitante tem muito pouco tempo para perder em um site, por isso, se a informação não está rapidamente acessível, o melhor é colocar uma caixa de pesquisa em um local bem visível e de fácil acesso.
– Contatos: essa página às vezes não existe ou está “escondida”. Essas informações são fundamentais para qualquer site, devem sempre existir e estar bem visíveis. Não tem nada pior do que ficar “caçando” a forma de contato na hora de tentar contratar um serviço ou comprar um produto.
– Formatação: um fundo preto com letras brancas ou amarelo com letras azuis pode causar incômodo até mesmo ao visitante mais paciente. O tipo de letra, a justificação e o alinhamento das informações são muito importantes para que tudo fique muito claro e de fácil compreensão para o visitante.
– Redes sociais: é muito importante que você tenha a programação correta dos botões de Facebook e Twitter. Eles devem levar à página da empresa para que o visitante curta e siga a marca, e não apenas dar a opção para o compartilhamento do endereço.
Você pode apostar com tudo no SEO (Search Engine Optimization), que consiste na otimização do site para ser melhor compreendido pelas ferramentas de busca, como o Google. O bom posicionamento é essencial para que os clientes em potencial encontrem você ao procurar produtos ou serviços que você oferece.
Isso aumenta a visitação e a visibilidade das empresas nos buscadores e melhora os resultados de vendas na web. Por meio de uma reestruturação, o site pode ficar melhor posicionado nos principais buscadores da internet.
Ou seja, a empresa não paga aos buscadores para estar bem posicionado: ela se adapta aos diversos critérios exigidos. O melhor recurso para o bom funcionamento do SEO é o bom trabalho com as palavras-chave em que o site ou empresa visa indexar na internet. Além disso, você pode investir em links patrocinados, campanhas em redes sociais e anúncios em diversos endereços na rede.
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