Crise no varejo continua: Mercado Livre ofusca brasileiras no … – Seu Dinheiro
🔴 PETROBRAS (PETR4): DIVIDENDOS ‘GORDOS’ COMPENSAM O RISCO POLÍTICO DA PETROLEIRA?Confira uma análise completa de cada uma das principais
🔴 PETROBRAS (PETR4): DIVIDENDOS ‘GORDOS’ COMPENSAM O RISCO POLÍTICO DA PETROLEIRA?
Confira uma análise completa de cada uma das principais varejistas do setor de moda
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Em um trimestre ainda difícil para o varejo digital brasileiro, as reações aos resultados das principais empresas do ramo do País listadas em bolsa foram diversas e mostraram que o Mercado Livre (MELI34) segue na liderança, enquanto as brasileiras se reequilibram. Os números que mais agradaram ao mercado, mais uma vez, foram os da varejista argentina.
Já a Via (VIIA3) — dona da Casas Bahia e do Ponto —, por sua vez, teve resultados fracos, mas a reação do mercado foi positiva diante do plano de reestruturação apresentado.
Por outro lado, o Magazine Luiza (MGLU3) enfrentou o mau humor dos investidores com um prejuízo maior que o previsto, apesar das sinalizações de que tempos melhores estão por vir.
Por fim e sem divulgar números, a Americanas (AMER3), a varejista que entrou com pedido de recuperação judicial, contou também com o silêncio dos analistas.
O Itaú BBA comentou os resultados do Mercado Livre dizendo que, novamente, a empresa superou as estimativas, com sua rentabilidade.
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“Os ganhos robustos de lucratividade foram impulsionados por uma combinação da margem bruta, ventos favoráveis da alavancagem operacional e menores provisões. A dinâmica de ganhos do Mercado Livre continua a apoiar nossa visão de que sua estratégia assertiva está no caminho certo para consolidar o mercado de e-commerce da América Latina, com a aceleração da monetização da plataforma”, escreveu o analista do Itaú BBA, Thiago Macruz, em relatório.
A companhia sinalizou que deve investir em crescimento para sustentar sua agenda de consolidação à frente, o que pode trazer uma expansão de margens menor nos próximos trimestres na comparação anual.
Enquanto isso, as brasileiras ainda reorganizam suas estruturas inchadas durante a pandemia e há uma tentativa de reposicionar seus shoppings virtuais (marketplaces).
O CEO da Via, Renato Franklin, disse a investidores que a companhia deve abandonar a venda própria de produtos com baixo valor agregado e deixá-los para lojistas em seu shopping virtual.
Sobre a concorrência, Franklin afirmou que a companhia não vê problema na chegada de novos comércios eletrônicos generalistas. “Vemos novas plataformas como oportunidades para prestar serviços”, afirmou.
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Já o CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirmou que a companhia vai dedicar essa plataforma a produtos de maior valor agregado. “Definimos, no marketplace, focar em produtos de R$ 200 a R$ 1 mil”, disse. Para ele, essas famílias de produtos oferecem melhor rentabilidade e não ficam sujeitas à competição de novas plataformas.
Estima-se que essa fatia de produtos represente de 45% a 50% do mercado atual online, segundo o vice-presidente de negócios do Magalu, Eduardo Galanternick.
A DINHEIRISTA — Pensão alimentícia: valor estabelecido é injusto! O que preciso para provar isso na justiça?
Vale lembrar que o Mercado Livre é maior que as brasileiras em vendas totais, mas tem uma operação bem menos relevante de comércio de estoque próprio.
Seu negócio funciona basicamente com a venda de produtos de terceiros, sobre a qual são cobradas taxas. Via e Magalu operam das duas formas de comércio eletrônico, mas têm shoppings virtuais bem menores.
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Segundo o ranking das 300 maiores varejistas em faturamento feito pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) e noticiado pelo Estadão, o Mercado Livre liderou a lista dos shoppings virtuais, com faturamento no País de R$ 80,5 bilhões no ano passado.
Na sequência, estão Americanas (R$ 44,3 bilhões), Magazine Luiza (R$ 43,3 bilhões), Via (R$ 20,5 bilhões) e Amazon (R$ 14,6 bilhões).
O estudo também traz o ranking das dez maiores varejistas online, considerando apenas o faturamento obtido com estoque próprio. Essa lista é liderada pelo Magazine Luiza, com R$ 27,9 bilhões em vendas no varejo online em 2022.
Um segmento específico dentro do setor do varejo deve sofrer ainda mais com as temperaturas em alta.
Isso porque o inverno mais quente, aliado à inadimplência elevada e à renda comprimida dos consumidores, derrubaram os resultados das varejistas de moda no segundo trimestre.
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Com o clima mais ameno, as empresas tiveram de antecipar as liquidações e acabaram reduzindo suas margens (porcentagem do lucro sobre cada venda).
Normalmente, o clima tem influência direta nos ganhos dos grupos de moda. A chegada ou não do frio determina se as novas coleções serão vendidas a preço cheio ou com descontos ao longo da estação.
Dessa forma, coleções de inverno costumam chegar às lojas ainda em março e ficam nas vitrines até julho. Em invernos mais frios, as liquidações normalmente ocorrem em agosto. Do contrário, elas são antecipadas.
Veja a seguir como o inverno mais quente mexeu com os resultados das empresas:
Na Lojas Renner, essa lógica foi seguida à risca no trimestre passado: as vendas tiveram queda de 6,8% e a receita encolheu 6% em relação a igual período de 2022 (consideram as mesmas lojas).
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Assim, para não fechar o trimestre com estoques altos, a rede fez promoções para liquidar as peças que encalharam e, assim, viu seu lucro por peça cair 2,2 pontos porcentuais. Esses números indicam também um outro problema: a sua coleção estava cara demais.
Daniel Martins dos Santos, diretor financeiro da Renner, disse que a empresa está buscando negociações melhores com fornecedores para reverter esse quadro. A varejista espera se beneficiar ainda de quedas nos preços de algumas commodities e do dólar para oferecer peças mais baratas e competitivas nesta segunda metade do ano.
De acordo com o executivo, neste terceiro trimestre a Renner terá cerca de 40% das peças no modelo “open to buy”, que permite à companhia produzir as coleções durante a estação, de forma rápida. No início do ano, essa porcentagem era de 20%.
A Guararapes, dona da rede de lojas Riachuelo, também amargou perdas e teve prejuízo líquido de R$ 17,6 milhões no segundo trimestre, revertendo lucro líquido de R$ 26,4 milhões do mesmo período de 2022. Sua receita líquida somou R$ 2,139 bilhões entre abril e junho, recuo de 0,7% na comparação anual.
Para analistas do Itaú BBA os números da dona da Riachuelo ficaram dentro do esperado. Mas destacaram alguns aspectos positivos.
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“Os níveis de estoque parecem saudáveis na comparação trimestral e as vendas no varejo de junho têm mostrado, tanto na comparação anual quanto na trimestral, crescimento. Se essa tendência for mantida, as perspectivas para o braço de varejo no segundo semestre devem melhorar.”
Outra tradicional varejista de moda, a Marisa Lojas teve prejuízo líquido de R$ 63,4 milhões no segundo trimestre, perda 82% pior do que os R$ 34,8 milhões negativos de um ano antes.
A receita líquida entre abril e junho alcançou R$ 469,9 milhões, queda de 21,6% impactada também pelo fechamento de 88 lojas no primeiro semestre de 2023 — outras dez lojas haviam sido fechadas em dezembro.
Além disso, o desempenho das vendas de inverno em 2022 foram muito melhores em razão das temperaturas mais baixas que neste ano. As vendas em mesmas lojas da Marisa caíram 12,2% no trimestre, e 4,3% no semestre.
A exceção do trimestre passado foi a C&A, que fez uma coleção de inverno mais versátil e, mesmo com a demanda mais fraca, conseguiu vender as peças sem grandes descontos.
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Seus preços, aliás, pareciam estar mais alinhados ao bolso do consumidor. “Nossa coleção outono/inverno claramente era mais versátil”, disse o CEO da C&A, Paulo Correa.
A varejista teve lucro líquido de R$ 4,2 milhões no segundo trimestre de 2023, alta de 100% comparado a um ano antes. A receita líquida somou R$ 1,6 bilhão, praticamente estável, com alta de 0,8% sobre o mesmo período de 2022.
Diferentemente das concorrentes, a C&A conseguiu ainda aumentar a margem bruta (lucratividade por peça vendida) do vestuário em 0,5 ponto porcentual. Na margem bruta total, o avanço foi de 2,2 pontos porcentuais, para 53,5%.
Para os analistas Pedro Soares e Felipe Reboredo, do Citi, os resultados da C&A vieram mais fortes do que o esperado.
Segundo eles, o trimestre passado mostrou uma melhora positiva e consistente das vendas de vestuário da varejista, especialmente na margem bruta, em um ambiente em que quase todas as empresas do setor registraram um alto nível promocional.
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