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Pastor alvo de operação prometia um octilhão de reais a vítimas e usava nome de Paulo Guedes – Globo

Ouça de novoDURAÇÃO: 00:05:01Copie o código abaixo para usar no seu site:Código copiado!Pastor Osório José Lopes é considerado foragido.

Pastor alvo de operação prometia um octilhão de reais a vítimas e usava nome de Paulo Guedes – Globo

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Pastor Osório José Lopes é considerado foragido. Foto: Reprodução/Youtube
POR FELIPE IGREJA (felipe.igreja@cbn.com.br)

O pastor goiano Osório José Lopes Júnior, um dos alvos hoje da operação contra uma organização criminosa de pastores que enganou mais de 50 mil vítimas em todo o país, é considerado foragido pelos investigadores. Ele não foi localizado pelos agentes durante as buscas realizadas hoje.

A operação Falso Profeta, comandada pela PCDF, tentou cumprir dois mandados de prisão preventiva e dezesseis mandados de busca e apreensão no DF, mas também nos estados de Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo.

A Polícia Civil aponta que o grupo movimentou R$ 156 milhões de reais em cinco anos, além de criarem 40 empresas "fantasmas" e movimentarem mais de 800 contas bancárias suspeitas.

De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos, inclusive o pastor Osório, usavam redes sociais para cometer os golpes. O objetivo era convencer as vítimas a investirem suas economias em falsas operações financeiras ou falsos projetos de ações humanitárias. A Polícia Civil afirma que o grupo é composto por 200 integrantes, incluindo dezenas de pastores. A investigação aponta que os investigados prometiam retornos "imediato e rentabilidade estratosférica".

De acordo com a PCDF, um das promessas era de que com um depósito de R$ 25 as pessoas poderiam receber de volta nas “operações” o valor de Um Octilhão de Reais, ou mesmo “investir” R$ 2.000 para ganhar 350 bilhões de centilhões de euros.

No Youtube, num canal com o seu nome, o pastor Osório fazia pedidos de doações para sas chamadas operações. Até a semana passada, o canal estava ativo. Ele publicou vídeos pedindo uma doação de R$ 100 e rebatendo inclusive críticas de que ele apenas ostentava. Ele garante ainda que o pagamento das operações será feito no dia 15 de setembro.

Depois, Osório diz que não é o mandão e que precisa de autorização superior para depositar os ganhos aos fieis.

Para dar aparência de veracidade e legalidade às operações financeiras, eram feitos contratos com as vítimas com promessas de liberação de quantias de inexistentes títulos de investimento, que estariam registrados no Banco Central do Brasil e no Coaf, Conselho de Controle de Atividades Financeiras. O pastor chegou a usar o nome do ex-ministro da Economia, Paulo Guedes como garantia do pagamento.

A CBN entrou em contato com a defesa do pastor e aguarda um posicionamento.
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