Carros elétricos serão quase 90% da frota mundial até 2030 – Olhar Digital
Os carros elétricos chegaram para ficar. Embora esse mercado ainda encontre alguns obstáculos (principalmente em relação ao acesso da
Os carros elétricos chegaram para ficar. Embora esse mercado ainda encontre alguns obstáculos (principalmente em relação ao acesso da população em geral e à infraestrutura de recarga), uma projeção indica que os elétricos representarão entre 62% e 86% do total da frota mundial de veículos até 2030. Isso significa que eles irão desbancar definitivamente os carros a combustão até lá – e olha que não falta tanto tempo assim.
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O relatório aponta que a China é a maior responsável por esse aumento dos veículos movidos a bateria. Mas outros países também estão impulsionando a transição da frota de veículos mundiais.
Em cerca de seis anos, os níveis de venda de elétricos devem saltar de 10% para 80% do mercado total.
Até 2030, os EVs dominarão as vendas globais de automóveis. Se continuarmos a resolver os desafios e as vendas continuarem a subir, eles representarão entre 62% e 86% das vendas globais de automóveis até 2030, com a China a desfrutar de uma quota de mercado de pelo menos 90%.
Outro ponto levantado pelo documento é que a ascensão dos carros elétricos provocou uma reação em montadoras tradicionais de carros a combustão. De acordo com o RMI, o rápido crescimento da produção de baterias impulsionou a redução dos custos, obrigando que empresas baixassem o valor de venda dos “veículos tradicionais”.
Incentivos governamentais em prol dos veículos zero emissão, como já acontecem nos Estados Unidos e na União Europeia, também são atrativos e refletem no consumidor final.
O relatório também prevê que a era dos veículos a combustão interna deve, sim, chegar ao fim. Segundo o RMI, o pico de interesse pela modalidade foi em 2017 e, desde então, vem diminuindo 5% ao ano.
Alessandro Di Lorenzo é colaborador(a) no Olhar Digital
Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.