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Banco Central do Brasil emite os primeiros tokens do Drex, e … – Cointelegraph

O Banco Central do Brasil (BC) anunciou a emissão dos primeiros tokens do Drex O Banco Central do Brasil (BC) anunciou

Banco Central do Brasil emite os primeiros tokens do Drex, e … – Cointelegraph

O Banco Central do Brasil (BC) anunciou a emissão dos primeiros tokens do Drex
O Banco Central do Brasil (BC) anunciou a emissão dos primeiros tokens do Drex, a nova moeda digital do Brasil, CBDC que a autarquia pretende lançar para o público até o final do próximo ano. Assim como já havia dito o BC, os primeiros tokens são título públicos federais.
Segundo informou o BC, foram tokenizados LTNs (Letra do Tesouro Nacional) e LFTs (Letra Financeira do Tesouro). Após a emissão dos tokens eles foram enviados para as carteiras digitais dos participantes dos testes como o consórcio, liderado pela Genial Investimentos e pelo Mercado Bitcoin, e composto por Mastercard, Sinqia e Cerc.
Agora, com os tokens em suas carteiras o MB e as demais instituições e consórcios que participam dos testes podem realizar operações com os novos tokens do BC. Dentro do ambiente de testes o BC pretende avaliar a segurança e privacidade do sistema, além da viabilidade do uso da estrutura do Hyperledger Besu para a infra da CBDC nacional.
“Com a emissão dos títulos e a transferência para as carteiras das instituições, começamos a viabilizar os diferentes testes que serão realizados ao longo do piloto”, explicou ao Infomoney Francisco Vidinha, superintendente do Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia), sistema responsável pelo registro e liquidação de negócios com títulos públicos do Tesouro Nacional.
Recentemente, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, realizaram a primeira transferência de Drex entre bancos públicos do país. Já os bancos Itaú de BTG Pactual, duas das maiores instituições financeiras do país, executaram as primeiras transferências interbancárias do piloto do Drex.
Anunciado nos últimos dias, o Drex, nome da futura moeda digital do Banco Central do Brasil, vai ter o mesmo valor que o real físico, mas como é uma moeda digital vai permitir operações por meio de carteiras virtuais.
Apesar de ser baseada na tecnologia blockchain, a moeda não terá variação de preço, será apenas mais uma forma de fazer transações financeiras, se enquadrando na nova categoria batizada de CBDC (sigla do inglês que em livre tradução significa ‘moedas digitais do Banco Central).
O Drex também traz consigo o conceito revolucionário de dinheiro programável. Isso significa que o dinheiro pode ser integrado a contratos inteligentes e outras aplicações automatizadas, impactando diretamente as empresas.
Os empreendedores que estudarem e entenderem antes os diferenciais da moeda, poderão agregá-la e se beneficiar com vantagens competitivas frente aos concorrentes.
Para simplificar o que é o Drex, os especialistas do mercado financeiro, Rafael Izidoro, CEO e fundador da fintech de crédito com garantia em criptomoedas Rispar, e Ingrid Barth, co-fundadora e COO do banco para empresas Linker, explicam em 4 passos como a moeda digital vai funcionar.
É o nome da futura moeda digital do Banco Central do Brasil e vai ter o mesmo valor que o real físico, mas como é uma moeda digital vai permitir operações por meio de carteiras digitais.
“É o primeiro projeto do BC a utilizar tecnologias que foram desenvolvidas para as criptomoedas. A moeda digital mantém a paridade com o real, seguindo a relação de 1 para 1. Isso a diferencia das criptomoedas tradicionais, que são descentralizadas e cujo valor pode flutuar significativamente“, comenta Rafael Izidoro, CEO e fundador da Rispar.
Uma característica distintiva do Drex em comparação com o real tradicional é a entidade que o garante. Enquanto depósitos convencionais são protegidos por instituições bancárias individuais, o Drex é garantido diretamente pelo Banco Central do Brasil.
“Algumas vantagens acompanham a chegada do Drex, como a agilidade nas operações, a quebra de barreiras globais para a utilização e movimentação da moeda, a infraestrutura e a segurança que evita fraudes e a redução de custos associados a movimentações financeiras”, explica Ingrid Barth, co-fundadora e COO do Linker.
Qualquer adaptação a novas tecnologias, especialmente no setor financeiro, requer planejamento estratégico, o ideal é que os empreendedores estudem como a nova moeda pode impactar a operação do negócio.
“Com a introdução do Drex, espera-se que as maiores adaptações sejam realizadas pelas instituições financeiras. Por outro lado, as empresas devem garantir que seus sistemas sejam compatíveis com o Drex e que estejam seguros contra possíveis ameaças cibernéticas. Além disso, é importante manter-se atualizado sobre as regulamentações e diretrizes do Banco Central em relação à moeda digital”, explica Rafael Izidoro.
Com a nova previsão de introdução da fase inicial do Drex para maio de 2024, anunciada pelo coordenador do projeto no Banco Central, e testes com a população realizados na virada de 2024 para 2025, esse é um momento crucial para o mercado se familiarizar com a proposta.
“Tanto as empresas quanto a população vão poder entender melhor como vai funcionar o Drex, para estarem preparadas para o momento certo”, comenta Ingrid Barth.
A capacidade de oferecer novos serviços, produtos e soluções baseados no Drex pode representar uma vantagem competitiva significativa. Estas empresas podem se beneficiar ao se antecipar, investindo em pesquisa, desenvolvimento e treinamento para explorar plenamente as capacidades do ‘dinheiro programável’”, finaliza Rafael Izidoro.
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