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Você que empreende ou pensa em empreender na área de restaurantes, marketing digital ou varejo já deve ter analisado quais as estratégias que podem ajudar a sua empresa a ter maior lucratividade e, consequentemente, crescer no ramo em que atua, não é mesmo?
De olho nessa questão, os fundadores do podcast Papo Raiz e também empresários, Guilherme Barbosa, Junior Conceição e Yuri Melo trouxeram um pouco da experiência que possuem nos setores de marketing digital, varejo e restaurantes e deram dicas práticas de como ganhar dinheiro nesses três ramos.
O setor alimentício mudou, principalmente, com a chegada das novas tecnologias e aplicativos que permitem às pessoas ter a sua disposição diversas opções de restaurantes e comidas a um clique de distância e de maneira fácil e rápida. Considerando este cenário, o sócio da sócio do Loop Food Sandwiches, Yuri Melo, explicou que a marca de uma empresa é um dos primeiros pontos a auxiliar na geração de valor a um produto, pois, quando um cliente está com poucas opções na hora de comprar uma comida, ele recorre àquelas marcas mais tradicionais e conhecidas, pela questão da confiabilidade que esta tem no mercado.
Ele ainda destacou que a adoção de novos canais de distribuição ou aplicativos de delivery também são ações que potencializam a precificação de um produto, mas que é preciso saber como utilizar essas ferramentas para alavancar as vendas em um restaurante. O empresário recorda que o período da pandemia foi um bom exemplo disso, porque muitas empresas que nunca venderam de forma online tentaram fazer isso e acabaram tendo algumas dificuldades na época, pois demora muito para se consolidar dentro de uma plataforma dessas, sendo necessário lançamento de promoções para ter algum tipo de relevância.
“Todo restaurante que tem uma estrutura foca em delivery próprio e acaba fazendo uma propaganda desse delivery ou de algum produto mais caro, por exemplo, para aumentar o ticket médio ou faz estratégias para tirar dessas plataformas que não são delivery próprios”, afirmou Yuri Melo.
Segundo Yuri Melo, no delivery próprio a empresa consegue trabalhar melhor a questão da precificação de um produto, ter um controle maior sobre a experiência do cliente, além de uma maior lucratividade. Já nos aplicativos de terceiros existem algumas regras e custos diferenciados para todos os envolvidos e o canal de comunicação com os clientes não é tão personalizado quanto no delivery próprio, mas também não deixa de ser uma boa opção para negócios que estão em fase inicial, já que tem um baixo custo de contratação.
O empresário aconselhou aqueles que querem sair de aplicativos terceirizados a fazer um cardápio exclusivo para quem está fora dessas plataformas, para assim conseguir chamar mais atenção do público para o delivery próprio.
“O mercado de restaurante é muito tradicional e o tipo de empreendedor de restaurante é engessado. Esse negócio tem todos os problemas que um industrial tem, que é estoque, compra, tempo, ficha técnica e o funcionário tem que estar bem treinado”, destacou.
As ferramentas de marketing digital ganharam um espaço importante dentro das empresas que buscam melhorar suas ações e, assim, alcançar as metas tão almejadas para o crescimento do negócio. Para Guilherme Barbosa, que é CEO e Founder da 3MIND, o que faz um profissional ganhar dinheiro nesta área é entender a perspectiva de resultado que o cliente possui, a partir do serviço de marketing digital ofertado.
O empresário ainda ressalta que o preço de um serviço de marketing digital aumenta de acordo com segmento a ser atendido e que é preciso que a agência ou profissional deste setor saiba qual a capacidade de entrega que ele tem para determinada demanda.
“Um erro muito clássico é achar que baixando o preço do serviço vai vender mais. Então, eu recomendo que a pessoa entenda a própria capacidade, por exemplo, quantos clientes a empresa tem a capacidade de atender, gerando uma boa experiência com aquilo que você está fazendo e vendendo, além de saber quanto precisa vender num primeiro momento para depois ter uma margem de crescimento”, disse ele.
Segundo o CEO da 3MIND, no caso das redes sociais, o profissional de marketing digital deve perceber onde o público-alvo da empresa atendida está investindo mais dinheiro e, a partir disso, definir estruturar a divulgação da marca nos canais digitais, mas entendendo até onde essa marca pode pagar pelo serviço.
“Não adianta você falar que o teu cliente não vê valor no que você faz, quando na verdade ele não pode pagar por isso. Se você quer ganhar mais, tem que perceber quanto gera de valor e a perspectiva do cliente”, aconselhou.
Além disso, Guilherme Barbosa explicou que quando a barreira de entrada em uma determinada rede social é pequena, o ideal é que o profissional de marketing nem invista nesse espaço, agora quando a barreira e/ou serviço é complexo, significa que as oportunidades de lucratividade são maiores. “O difícil hoje no marketing digital é fazer uma campanha muito bem feita, como a gestão de tráfego, gerar resultados e entender do Google ADS e Google SEO”, afirmou o empresário.
Entrando na discussão de lucratividade no setor de distribuição e varejo, o CEO da Le Farma, Junior Conceição, explica que este é um setor que se reinventou bastante ao longo dos anos e que sempre vê a necessidade de atualizar as estratégias comerciais para se destacar e sobreviver em um mercado tão competitivo.
Para o empresário, a pessoa que trabalha com varejo e distribuição tem que contar com uma gestão bem alinhada na hora de comprar e vender um produto, sendo que os cálculos dessas ações devem ser precisos, pois uma ação é totalmente ligada a outra. Ele ainda afirma que em todo negócio que a pessoa se propõe a ganhar dinheiro, é preciso correr riscos.
 “A gente entender os detalhes da operação é o que faz a diferença e entender o que o cliente quer, adaptar e começar a aplicar isso”, finalizou.
*Artigo produzido pelo Papo Raiz – uma conversa descontraída e divertida sobre empreendedorismo e assuntos em alta na sociedade.
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