Sheila Faria
Secretaria de Saúde
O Hospital Municipal iniciou um processo que vai revolucionar a CME (Central de Material Esterilizado), setor considerado fundamental em hospitais. A mudança vai ampliar a automação do processo de esterilização de materiais cirúrgicos e inalatórios.
A nova CME terá uma termodesinfectadora de última geração, duas autoclaves, duas lavadoras ultrassônicas e uma secadora para instrumentos específicos. Com isso, a produção do setor vai dobrar.
“A reestruturação vai trazer alta tecnologia e proporcionar mais eficiência, qualidade e economia. Hoje o processo de esterilização da Central demora 5 horas para ser concluído, da limpeza até a esterilização. Esse período será reduzido para menos de 3 horas”, disse o enfermeiro Allvaro Oliveira, Gestor da CME e do Centro Cirúrgico.
Segundo ele, será uma mudança radical. “É um ganho enorme para o Centro Cirúrgico e para o atendimento à população no hospital”, afirmou.
A CME atende 8 salas do Centro Cirúrgico, com a aproximadamente 800 procedimentos cirúrgicos por mês, o Centro Obstétrico com média de 500 partos por mês e outras unidades do Hospital Municipal.
No total, a média mensal de produção da CME é de 620 ciclos de esterilização e inspeção e lavagem de 14 mil instrumentais cirúrgicos.


Investimento
A Prefeitura de São José dos Campos investiu cerca de R$ 3 milhões na reestruturação da CME, incluindo compra de equipamentos e custo da obra necessária para adequar o local à nova realidade.
O Hospital Municipal é mantido pela Prefeitura de São José dos Campos e gerenciado pela SPDM (Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina).
A obra já está em andamento e a previsão de conclusão é janeiro de 2024. Ela é complexa em razão de o setor funcionar 24 horas por dia. 
Está sendo implantada a nova infraestrutura elétrica, para suportar os equipamentos. A climatização também é uma etapa importante porque serão necessários aparelhos de ar condicionado específicos, com filtragem especial. 
Será feita uma sala de desinfecção química e serão trocados revestimentos, forros e pisos, que precisam ser de alta resistência e absorção de impacto. 
As novas instalações seguem todos os padrões estabelecidos pela Anvisa.

 
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