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Anna Baisi | 26/10/23 17:40
|Atualização em 27 de outubro de 2023, às 11h38, com informação retificada sobre o investimento de U$ 3 bilhões da Visa| Com a inteligência artificial (IA), as empresas que trabalham com redes sociais estão procurando novas formas de se atualizar para ganhar produtividade e agilidade no trabalho, com o objetivo de fornecer melhores produtos para os seus usuários. No caso da Visa, o diretor de Data & Analytics, Valter Andrade, enxerga com muito bons olhos o potencial da ferramenta para as companhias. Nos últimos dez anos, a empresa investiu cerca de US$ 3 bilhões nisso. Este ano, foi lançado recentemente um fundo de investimento de US$ 100 milhões para startups de IA generativa. “Estamos fazendo isso porque entendemos que é um fator estratégico gigantesco para o nosso negócio, e que isso vai ser o futuro”, esclarece Andrade.
Babi Tonhela, senior manager Brasil da Nuvemshop, plataforma de e-commerce, conta que, ao perguntar para sua equipe se alguém já usava IA no seu dia a dia, muitos responderam que não ou quase nada. “Por isso, começamos a implementar diversas ferramentas para utilização da inteligência artificial, de forma também que nosso trabalho se tornasse mais ágil”, comentou, no evento Buzz Summit, em São Paulo, nesta quinta-feira, 26.
Em seguida, começou a realizar testes de ferramentas com o seu time e passou a seguir alguns criadores de conteúdo no TikTok que abordavam temas relacionados à inteligência artificial, mostrando lançamentos de ferramentas e soluções. A partir disso, Tonhela teve acesso a muitas ferramentas e percebeu as oportunidades nas áreas de social media e conteúdo metodológico e educacional.
A executiva conta que, em um processo tradicional, para cadastrar cada produto online no e-commerce, é necessário fazer um investimento. Para isso, tem uma série de etapas, como tirar foto, gravar vídeo, editar, pesquisar palavras-chave do produto, criar descrição original, entre outros processos. “Um cadastro bem feito, com investimento que vai retornar para a empresa ao longo do tempo, leva, no mínimo, duas a três horas para ser realizado. Com a inteligência artificial, é possível gerar fotos em questão de segundos, solicitando em detalhes o que necessita”, explica.
“Se eu quero que um xampu apareça na praia, com o gerador de imagem, é possível, e você também consegue pesquisar por palavras-chave, gerar texto e trabalhar com variações dentro dele, deixando mais técnico ou mais otimista. Então, eu vejo uma enorme oportunidade de produtividade e ganho de tempo”, ressalta.
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Anna Baisi é repórter do Mobile Time
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