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POLICIAMENTO GUIADO POR DADOS: Inteligência artificial ajuda no combate ao crime em Novo Hamburgo; veja como funciona – Jornal NH

Conceitos como policiamento em áreas quentes, guiados por dados, passam a ser centrais dentro de uma nova perspectiva de

POLICIAMENTO GUIADO POR DADOS: Inteligência artificial ajuda no combate ao crime em Novo Hamburgo; veja como funciona – Jornal NH

Conceitos como policiamento em áreas quentes, guiados por dados, passam a ser centrais dentro de uma nova perspectiva de trabalho desenvolvido pela Brigada Militar (BM) em Novo Hamburgo.

Sargento Jonas Spindler e a soldado Mirian Marques Lino analisam os dados do sistema | Jornal NH
Sargento Jonas Spindler e a soldado Mirian Marques Lino analisam os dados do sistema Foto: FOTOS Isaías Rheinheimer/GES-Especial

As ações iniciadas no segundo semestre do ano passado começam a se consolidar agora dentro do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), a partir da organização de um grupo de trabalho para desenvolver e aplicar uma mudança de cultura com base em constante avaliação, alinhado não apenas com a atividade operacional e gestão administrativa, mas também com o trabalho de inteligência da atividade policial.
A implementação da ferramenta de gestão de estatística em segurança (GESeg) associado à ideia de gestão denominada de GT³, programa exclusivo do 3º BPM lançado em junho deste ano, mostra os primeiros resultados, com a queda dos indicadores criminais considerados graves, como homicídios e roubos de veículos, por exemplo.

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O GESeg, software disponibilizado desde 2018 pelo Estado, mas que só chegou a Novo Hamburgo em setembro do ano passado, é utilizado para realização de estudos com as análises preditivas, subsidiando o planejamento das ações de policiamento na cidade.
Já o GT³ simboliza a catalisação da gestão total dos dados por meio de três frentes: comando, controle e avaliação. “Com isso, a equipe de trabalho está observando, mapeando, construindo e, principalmente, documentando as metodologias e procedimentos de gestão”, explica o tenente-coronel Jacques Peiter Ackermann, comandante do 3º BPM.
Como funciona
Novo Hamburgo conta com uma vantagem caseira para a elaboração do planejamento das ações. A montagem do quebra-cabeça das informações geradas pelo GESeg e GT³ é feito pelo sargento Jonas Spindler, formado em Desenvolvimento de Sistemas e grande entusiasta do policiamento guiado por dados. Está sob a responsabilidade do setor coordenado pelo policial este trabalho.

Comandante do 3º BPM, tenente-coronel Peiter (apontando para tela), é quem dá o direcionamento e determina as ações do policiamento a partir dos insights trazidos pelo GT³ | Jornal NH
Comandante do 3º BPM, tenente-coronel Peiter (apontando para tela), é quem dá o direcionamento e determina as ações do policiamento a partir dos insights trazidos pelo GT³ Foto: Brigada Militar

Ele considera que o policiamento de dados já obteve micros resultados neste curto período de tempo. Contudo, a médio e longo prazo, a tendência é de que o efeito seja ainda maior.

Barreiras em pontos estratégicos é apenas um das ações realizadas a partir da compilação e interpretação dos dados  | Jornal NH
Barreiras em pontos estratégicos é apenas um das ações realizadas a partir da compilação e interpretação dos dados Foto: Brigada Militar

Hoje, até os locais onde as guarnições param para realizar PBs [ponto base] são estratégicos. Até então, os PBs eram ações de mera visibilidade. “Pode ser um local onde existe incidência de crime ou onde há risco de ocorrer algum, ou seja, policiamento preventivo puro, que é a grande missão da Brigada Militar”, analisa Spindler.
No mês de agosto, ações planejadas a partir do policiamento de dados deram a Novo Hamburgo destaque estadual com o menor número de roubos de veículos dos últimos 13 anos: foram somente seis veículos roubados.
Através do mapeamento da área e das ocorrências de roubos anteriores, o 3º BPM identificou a “zona quente” e um perfil entre os casos. Com isso, executou um plano, com barreiras e abordagens estratégicas, e destacou uma equipe de cinco policiais, que atuaram exclusivamente na missão. Em determinada região os agentes realizaram abordagens a motociclistas que estavam com caroneiros, entre às 18 e 23 horas.
O resultado positivo levou a cúpula da segurança pública local até Porto Alegre, para apresentar o case de sucesso, que ganhou o status de “agosto histórico”, ao governador Eduardo Leite, durante encontro do Programa RS Seguro.

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