As perspectivas de 5 anos para a tecnologia de anúncios do Google – Consumidor Moderno
Em outubro de 2000, o Google lançava sua primeira tecnologia de anúncios, a AdWords. Hoje, passados 22 anos, a
Em outubro de 2000, o Google lançava sua primeira tecnologia de anúncios, a AdWords. Hoje, passados 22 anos, a Alphabet, conglomerado empresarial ao qual o Google pertence, se firma como a empresa que mais fatura com anúncios online no mundo. Em 2021, o faturamento chegou a US$ 257 bilhões de dólares. No último fechamento de trimestre, entre abril e junho de 2022, os números já chegavam a US$ 69,7 bilhões, um aumento de 13% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo os resultados divulgados, os altos valores se devem à venda de publicidade e ao crescimento do Google Cloud, serviço de armazenamento em nuvem. Neste sentido, a CFO da Alphabeth, Ruth Porat, destacou ainda a “ampla força dos gastos de anunciantes e a forte atividade online do consumidor”.
Já o diretor de negócios do Google, Philipp Schindler, complementou que ao mesmo tempo que os consumidores intensificaram as pesquisas no Google, os anunciantes principalmente de varejo, finanças, entretenimento e viagens turbinaram os seus orçamentos de marketing, em um processo em que todos ganham – principalmente a empresa.
Os dados indicam que as tecnologias de anúncios do Google estão passando por um cenário bastante promissor. O que devemos esperar para os próximos cinco anos?
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Quando falamos de tecnologia de anúncio do Google, o primeiro serviço que salta à mente é o Google Ads. Principal ferramenta de publicidade e maior fonte de receita da empresa, ela promete se tornar cada vez mais integrada com diversos outros elementos Google.
A intenção é, sim, tornar a funcionalidade cada vez mais fácil de usar, mas sem ignorar o fato de que um sistema complexo e integralizado é uma ótima defesa contra a concorrência crescente, em especial da Amazon.
O analista de mídias sociais, Eduardo Honório, utiliza os serviços do Google no dia a dia e cita que hoje já são muitas as ferramentas que podem ser integradas com o Google Ads, gerando uma campanha mais completa e, consequentemente, um aumento nas vendas. O profissional lista algumas delas: o Google Analytics, no qual é possível rastrear cada detalhe do passo a passo do cliente, a função Deep Linking, que aumenta a facilidade de venda dentro de e-commerce e apps, e o Google Data Studio, no qual é possível gerenciar relatórios minuciosos e em tempo real para acompanhar o desempenho das campanhas.
“O Google também tem integração com alguns CRMs, que dão a possibilidade de criar publicidade altamente direcionada e que automaticamente se sincronizam com a conta do Google Ads”, afirma.
Os próximos cinco anos prometem ser desafiadores à “dinastia” das tecnologias de anúncio do Google por uma questão que passa longe do mundo tecnológico e digital: regulamentação. Principalmente nos Estados Unidos e na Europa, o Google tem ficado no centro de discussões sobre leis antitruste, com governos buscando trazer um maior balanço no mercado publicitário.
Nos Estados Unidos, por exemplo, caso vire lei, o Competition and Transparency in Digital Advertising Act pode obrigar as Big Techs a se desfazerem de alguns de seus produtos, uma vez que sua proposta base é impedir que plataformas digitais atuem nos serviços de publicidade e publicações ao mesmo tempo.
Além disso, é preciso levar em conta as alterações devido a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), principalmente o uso de dados como base de análise para direcionamento de campanhas. “Como o controle da titularidade de dados passa a ser totalmente do cliente, as empresas são obrigadas a informar qual a finalidade da coleta e uso daquela informação, causando um grande impacto”, alerta Eduardo Honório.
A relação publicidade e plataformas de vídeo por demanda é outra tendência que tem sido considerada muito promissora, uma vez que o próprio mercado global de streaming está em um ótimo momento. Segundo o documento Market Analysis Report, hoje este mercado é avaliado em mais de US$ 50 bilhões, com expectativa de crescimento anual de 21% até 2028.
O cenário fortalece o AVOD (Advertising-Based Video on Demand), formato que possibilita ao usuário ter acesso a conteúdo gratuito graças à presença de publicidade. Grandes plataformas, como Pluto TV, Spotify e Vix já trabalham com este modelo; Netflix e HBO também estão preparando as suas opções gratuitas ou mais econômicas.
O próprio Google anunciou sua Google TV, plataforma com 50 canais ao vivo gratuitos com a presença de anúncios. Segundo o analista de mídias sociais, este modelo é bastante favorável para as empresas, pois o número de pessoas que adquire um produto ou serviço após verem anúncios em serviços de streaming tem tido um crescimento gigantesco, principalmente devido à oportunidade de segmentação em programações específicas e através de mídia programática.
Há algum tempo, o Google vem tentando aumentar o poder do Google Shopping para concorrer diretamente com a Amazon, grande concentradora mundial de varejistas atualmente. Para isso, uma de suas estratégias é utilizar fortemente suas tecnologias de anúncios, tanto para aprimorar a qualidade das buscas quanto para atender as demandas de consumidores e comerciantes.
Eduardo Honório comenta que a ideia da Big Tech é transformar o Google Shopping na primeira opção de busca por produtos e serviços. Entre as ações já tomadas, uma das mais comentadas foi ter zerado as taxas cobradas quando o usuário faz a compra direto pela plataforma, aproveitando para se contrapor aos valores mais altos cobrados pela Amazon de seus varejistas.
Além disso, o selo Trusted Store está sendo implantado em produtos vendidos por meio do Google Shopping, a fim de aumentar o número de vendas em relação aos concorrentes.
Junto à divulgação dos dados de faturamento e lucro do Google e da Alphabet no ano passado, o CEO do Google, Sundar Pichai, destacou não só o crescimento da venda de publicidade. Ele abordou também os investimentos massivos em tecnologias de inteligência artificial, que teriam a capacidade de gerar “experiências extraordinárias e úteis para pessoas e empresas”.
Assim, a tendência é que a IA – que já tem presença forte hoje – seja cada vez mais essencial nas inovações nas tecnologias de anúncios da empresa. A ideia é deixar a maior parte do trabalho na mão da automação, estratégia chamada inclusive de Campanha de Maior Desempenho. Nela, a participação humana se restringiria a poucas ações, como definir o objetivo da campanha e o orçamento.
“Uma grande curiosidade sobre o Google Ads é que os seus algoritmos já são atualizados todos os dias para uma melhor experiência do usuário. Para o algoritmo funcionar de uma maneira inteligente, cabe ao anunciante seguir apenas algumas regras, sendo a principal ter um conteúdo útil, de qualidade na parte de produtos, serviços e institucional”, diz o especialista.
Por fim, não só a concorrência da Amazon está fazendo o Google se mexer na questão das tecnologias de anúncios. Além da gigante de e-commerce, novas – ou não tão novas – plataformas também estão apostando em publicidade online e causando impactos neste mercado.
Já começaram a fazer parte de um plano de mídia completo plataformas como Twitter Ads, Pinterest Ads e Taboola. “Já algo que é muito novo mesmo e vem muito forte é o Tiktok Ads, principalmente por ter um grande público consumindo conteúdo dentro do app”, ressalta Eduardo Honório.
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