Artista brasileiro bomba recriando personagens dos 'Simpsons' de carne e osso – Extra
Notícias curiosas, inusitadas, polêmicas e bizarras, por Fernando Moreira.Jornalista Por Fernando Moreira 29/03/2023 12h52 Atualizado 29/03/2023 "Como seriam os
Notícias curiosas, inusitadas, polêmicas e bizarras, por Fernando Moreira.
Jornalista
Por Fernando Moreira
"Como seriam os Simpsons se eles fossem de carne e osso?" Esta questão acompanhou o artista paulista Hidreley Dião por muito tempo. Até que ele finalmente apresentou a resposta. Uma série de criações dele mostra como seriam Homer e a sua família famosa se vivessem entre nós. Para chegar ao resultado, Hidreley, que não tem formação em Artes, usou Photoshop e ferramentas de inteligência artificial. Abaixo, o artista, nascido em Botucatu (SP) e que está viralizando mundo afora, despertando a atenção da mídia de vários países, conversou com o PAGE NOT FOUND. Ele diz já ter até Madonna como cliente. Já a Sandy… Confira:
PAGE NOT FOUND: Que ferramentas de inteligência artificial você utiliza na sua arte?
HIDRELEY DIÃO: Eu uso principalmente o Photoshop e alguns aplicativos de celular, como o FaceUp, que viralizou um tempo atrás, mudando o gênero, envelhecendo. Uso também o Gradient, que mexe com rosto, cabelo, maquiagem, engorda, emagrece, e o Remini, que dá qualidade a fotos. Mas eu não uso totalmente a inteligência artificial. Cerca de 70% do meu trabalho é por meio do Photoshop, que uso há mais de dez anos. Participei de concursos de Photoshop em sites gringos, que eram desafios. Foi aí que eu me apaixonei pela arte digital.
PAGE NOT FOUND: Por que recriar Os Simpsons? Você é fã?
HIDRELEY DIÃO: Sempre fui fã dos Simpsons, eles têm tiradas incríveis. Os produtores são inteligentes, e é difícil você não se apaixonar pelos personagens. Desde moleque acompanho os Simpsons e sempre tive vontade de ver como seriam os personagens de carne e osso.
PAGE NOT FOUND: Você já recriou muitos personagens históricos e fictícios. Qual foi o mais complicado de produzir?
HIDRELEY DIÃO: Eu comecei esse trabalho com os personagens históricos. Queria saber como seriam as estátuas, as pinturas antigas se elas vivessem com a gente no século 21. Depois eu tive a ideia de trazer os personagens de desenhos animados. E aí viralizou. Não sei dizer qual foi o mais difícil. Todos têm uma certa complicação. Eu sou perfeccionista. Enquanto eu não tiver a imagem quase falando eu não mostro para o meu público. Cada imagem tem uma dedicação diferente, um teor diferente. Todas têm as suas dificuldades, e é um prazer ver os resultados.
PAGE NOT FOUND: Qual é o seu próximo projeto?
HIDRELEY DIÃO: Gosto muito de brincar com a imagem de celebridades. Como seriam elas se não tivessem aprtido tão cedo, como seriam se tivessem envelhecido naturalmente. Um projeto meu que viralizou há pouco tempo foi aquele em que tirei a maquiagem de sete celebridades. Uma imagem que bombou foi a da Sandy. No dia do aniversário dela, eu fiz uma arte renascentista, uma imagem dela como se fosse uma pintura. Fui ao Instagram para dar de presente para ela, mas percebi que ela tinha me bloqueado no Instagram. A arte chega às celebridades. No caso da Sandy, parece que ela não gostou. O meu próximo projeto é lavar o rosto de dez celebridades brasileiras, celebridades que exageram na maquiagem. Estou quase acabando. Pretendo lançar nesta semana ainda.
PAGE NOT FOUND: O caso da Sandy não pode significar que ela tenha ficado desconfortável com o uso da sua imagem?
HIDRELEY DIÃO: Imagens de celebridades são de domínio público. Você só não pode usar essa imagem para algum ganho financeiro. Como pegar a imagem da Sandy e colocá-la num cosmético ou na fachada de um salão de cabeleireiro. No restante, sem problema algum. Eu não estou denegrindo a imagem dela. Não estou usando a imagem da Sandy para um lado ruim. Não estou fazendo uma montagem dizendo que a Sandy está saindo de um motel com outra celebridade. Estou apenas mostrando artificialmente como seria ela sem a maquiagem. Quando eu fiz a Madonna, ela também não gostou. Mas depois ela me procurou para fazer uma arte para ela. É tudo entretenimento, não há maldade. É uma brincadeira em cima de uma imagem dela que é pública.
PAGE NOT FOUND: As pessoas estão preparadas para essa arte com inteligência artificial?
HIDRELEY DIÃO: Ainda existe muito preconceito com a arte com inteligência artificial. Acredito que vai demorar um pouco para passar. Sofro muitos ataques de haters que dizem que não sou artista, sou um farsante. Eu não ligo, tenho o meu público, o pessoal que gosta da minha arte. As pessoas que conhecem o meu trabalho sabem que não uso totalmente a inteligência artificial. No tempo antigo, só existiam os pintores. Aí de repente veio a fotografia, que assustou esses pintores, que achavam que perderiam o emprego, achavam que a fotografia tomaria uma proporção que acabaria com a pintura de vez. Mas a pintura existe até hoje. A inteligência artificial veio para acrescentar. Com o tempo as pessoas vão se acostumar a isso. É claro que existem sites em que você digita umas palavras e aparece a arte pronta. Mas atrás da arte tem o cérebro, que pensa.
PAGE NOT FOUND: Há muitas críticas à inteligência artificial e aos riscos ligados a ela. Como você se posiciona?
HIDRELEY DIÃO: Isso já existe há alguns anos, bem antes de estourar a inteligência artificial na arte. Existe um software chamado DeepFake que usaram até com a Anitta em um filme pornográfico. Como certeza haverá gente que vai usar a arte para zoar, para denegrir alguém. Isso vai sempre existir. Por isso é sempre importante a pessoa ver de onde que a imagem vem. Sempre devemos pesquisar antes de acreditar no que estamos vendo. Está muito real, né? Uma imagem que viralizou nesta semana foi a do Papa usando uma jaquetona. Olhando você acha que é de verdade, e não é. O trabalho será de investigar a fonte. Se aquilo é verdade ou não.
PAGE NOT FOUND: A inteligência artificial é um caminho sem volta então?
HIDRELEY DIÃO: Exatamente isso. Principalmente na arte, ela veio para ficar, ela veio para acrescentar. E é só o começo. Daqui a um tempo, teremos mais novidades. Só ter o cuidado de, ao ver uma imagem que o leva a perguntar 'Como isso pode ter acontecido?', a pessoa pesquise, pois hoje tudo é "possível". Há também um outro lado. Eu faço trabalho voluntário: uso a minha técnica para procurar pessoas desaparecidas. Parentes de desaparecidos e a Polícia Civil me procuram para que eu faça uma progressão de como uma pessoa sumida há muito tempo estaria hoje. Eles ficam impressionados com o realismo.
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