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Como criar o logo ideal para sua empresa – StartSe

Nubank entra na lista de empresas que estão atualizando a identidade visual. Entenda por que é importante e como

Como criar o logo ideal para sua empresa – StartSe

Nubank entra na lista de empresas que estão atualizando a identidade visual. Entenda por que é importante e como você pode criar um logotipo de sucesso para a sua marca.
Novo logo Nubank (foto: divulgação)
, jornalista
8 min

18 mai 2021

Atualizado: 19 mai 2023
Por Sabrina Bezerra
Ponto. Via. E agora Nubank. A lista de empresas que estão mudando a identidade visual tem crescido (veja mais no último tópico). O motivo? Se aproximar do consumidor. Isso porque, o logotipo tem o papel fundamental para a comunicação entre a marca e o cliente. É por meio dele que a companhia será reconhecida pelo público-alvo. Por isso, conforme o comportamento do consumidor muda, o logo deve se adaptar a essas mudanças. Como? Usando a ciência. É o que diz Flávio Maneira, especialista em neurociência. “Existe um conjunto de estudos [para criar o logo de impacto].” Confira abaixo:
O logotipo trata-se de uma representação visual da marca. É composto por elementos como símbolos e palavras. “É por meio do logotipo que a empresa vai transmitir os valores e o propósito da empresa”, diz Beatriz Brunson, especialista em comunicação estratégica para marcas e chief marketing officer da Gummy Conteúdo Digital. 
Agora que você já entendeu sobre a importância do logotipo, é hora de colocar a mão na massa. Vale lembrar: não existe fórmula mágica, mas é possível seguir alguns passos para criar o logo de sucesso. O primeiro deles é criar uma estratégia. “Entenda qual é a proposta de valor de sua empresa. Defina um design. Avalie se o logo realmente transmite quem a sua marca é. […] [E lembre-se]: não é para ser bonito, é para comunicar algo”, diz Erika Pinheiro, especialista em construção de marca e diretora na Ana Couto.
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A antiga marca Ponto Frio e a nova Ponto (foto: divulgação)
Estude sobre o comportamento do consumo. É o que aconselha Maneira. “Procure ter expertise sobre o assunto. […] Pois, tem uma série de respostas psicológicas que a gente tende a interpretar no nosso subconsciente.” Ou seja, a cor, os símbolos e o tipo de letra (se é itálico, negrito…) usados vão influenciar na tomada de decisão do cliente. No caso das cores, por exemplo, elas são responsáveis em influenciar os desejos, as emoções e os sentimentos das pessoas. Tem até um termo específico na ciência chamado Psicologia das Cores, em que a psicologia estuda os efeitos que cada cor causa nos humanos. Veja: o amarelo desperta conhecimento, relaxamento; o azul traz calma, tranquilidade; o branco simplicidade; o vermelho desperta paixão, desejo; o preto, sofisticação, estilo. A partir desse conhecimento, você deve atrelar ao logotipo o que mais faz sentido para a sua marca. Por isso, é importante traçar estratégia. Se a sua marca é minimalista, opte por usar cores como branco, cinza e preto, por exemplo.
“É importante pensar na audiência. Quem é o seu público? Quanto mais segmentado, melhor. […] Faça uma análise minimamente quantitativa e mais qualitativa sobre ele. Depois, junte todas as informações e tenha pensamento crítico: como ele se comporta? Como você pode aplicar esse comportamento no logo?”, diz Maneira. Uma boa dica: “sabe aquela frase que, com certeza, você deve conhecer? Aquela que diz ‘devemos tratar o outro como a gente gostaria de ser tratado?’ Está errada. Temos que tratar os outros como eles gostariam de ser tratados. Experiência é singular.” Por isso, quanto mais segmentado for o seu público, melhor será a capacidade de criar boas estratégias para a identidade visual de sua empresa. 
Quando o assunto é logotipo, menos é mais. Isso porque, “as pessoas estão cansadas de mensagens genéricas e poluídas. Hoje temos o tempo todo contato com marcas e vemos logo o tempo inteiro. É cansativo guardar todos esses nomes”, afirma Beatriz. Segundo ela, a simplicidade tem chamado a atenção no mundo dos negócios. Não à toa que Ponto Frio e Via Varejo mudaram o nome e o logo para um formato menor. Afinal, o que está poluído não vai prender a atenção do possível consumidor. Quanto mais sutil for, melhor vai ser. “Evite logo com muitos elementos. O mais simples está ganhando relevância”, diz Maneira.
Apple (Foto: Pexels)
É importante você conhecer os seus rivais. Mas não os copie. “Se copiar o que todo mundo faz, pode até dar certo no início, mas não se sustenta. Vai ser só mais um negócio [igual aos outros]. A diferenciação é o que vai fazer o consumidor escolher a sua empresa”, diz Érika. Lembre-se: é a originalidade que vai fazer a sua marca se destacar.
Em 2021, empresas como Ponto e Via mudaram o nome e a identidade visual da empresa. No caso do Ponto, a companhia explica que a mudança está de olho no consumidor digital. “Essa é uma mudança muito importante no Pontofrio. Uma marca com 75 anos, querida pelos clientes, extremamente reconhecida e valorizada, pioneira nas redes sociais e que sempre transmitiu inovação. Demos um grande salto, a marca ficou mais jovem, mais moderna e inovadora. E também trouxe mais protagonismo a uma personalidade descontraída, divertida, bem-humorada e focada no digital”, escreveu Ilca Sierra, diretora de marketing e marca da Via Varejo.
O mesmo com a Via. “Já estamos olhando para o futuro. A Via de hoje não é a mesma de ontem e também não será a Via de amanhã. Vamos buscar inovação o tempo todo. Esses movimentos pelos quais estamos passando na companhia reforçam todo esse comprometimento e trabalho”, escreveu em comunicado o CEO da Via, Roberto Fulcherberguer.
Nubank também entrou na onda. Em maio de 2021— oito anos após a fundação —, a fintech anunciou algumas alterações em sua identidade visual: a tonalidade do roxo mudou, a forma, a fluidez e a tipografia. “Além disso, o preenchimento deu às letras um peso maior, deixando a leitura mais acessível e representando um amadurecimento dos nossos produtos. Tudo isso traduzindo aquilo que mais importa: a nossa proximidade com as pessoas”, disse a companhia.
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Sabrina Bezerra
, jornalista
Sabrina Bezerra é jornalista especializada em carreira e empreendedorismo. Tem experiência há mais de cinco anos em Nova Economia. Passou por veículos como Pequenas Empresas e Grandes Negócios e Época NEGÓCIOS.
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