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Fazer dinheiro na internet não é mais novidade, mas muita gente achava que não era possível – Bahia Notícias

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Fazer dinheiro na internet não é mais novidade, mas muita gente achava que não era possível – Bahia Notícias

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Por Bruna Bozano
Quando a internet ainda “era mato”, quem procurava nela alguma forma de ganhar dinheiro, frequentemente passava a ser visto como alguém bastante iludido e desacreditado.
 
Com o passar dos anos, no entanto, quem trabalhava na web já conseguia faturar alguma grana, embora muito poucas pessoas utilizassem o trabalho pela internet como renda principal.
 
Para amigos e familiares, quem estava diante das telas trabalhando estava apenas “ficando o dia todo no computador, sem fazer nada de útil”.
 
Foi quando a banda larga, o wi-fi, as lan houses e os smartphones começaram a se tornar comuns, que algumas pessoas passaram a colocar seus trabalhos digitais à frente de seus empregos tradicionais, e começaram a viver da web.
 
De lá para cá, a internet se tornou uma das maiores possibilidades de trabalho para quem não se contenta com o mercado convencional e quer faturar acima da média.
 
Muita gente que já estava adaptada ao ritmo digital, trabalhando desde quando esse tipo de atividade não era levada a sério, conseguiu abrir a própria agência de marketing digital e ajudar quem também queria empreender dentro desse mercado, mas não tinha a mesma experiência para fazer com que as coisas dessem certo.
 
De repente, trabalhar na web se tornou uma febre. Mesmo quem desacreditava do potencial que esse tipo de atividade tinha, começou a se arriscar um pouco para descobrir o que havia de tão especial nos negócios digitais.
 
Logo no começo, as primeiras atividades tinham muita relação com infoprodutos. 
 
Como havia relativamente pouco conteúdo sobre inúmeros assuntos disponíveis pela web, quem decidiu colocar seu conhecimento em livros digitais (ebooks), áudios, conteúdos em sites e em vídeos, conseguiu se tornar uma referência no seu segmento e faturar, tanto com vendas quanto com views.
 
Sites como o Todo Dia Mais Leve, que oferece ebooks que ensinam receitas de emagrecimento, por exemplo, se tornaram referências no nicho de atuação, e, hoje, quem quer fazer uma dieta para perder 5 kg em 3 dias ou se adaptar a refeições livres de glúten, sabe, exatamente, onde encontrar esse tipo de conteúdo.
 
Há inúmeros outros exemplos, e sempre que se trata de infoproduto, há, desde o início dessa febre, a monetização pelas comissões geradas pelas vendas – no caso de afiliados – e valores integrais, no caso de criadores (o que era considerado o melhor caminho para faturar há alguns anos atrás).
 
Quando tudo isso começou, fazer vendas pela internet era um tanto mais complexo, pois não havia muitos gateways e intermediadores de pagamentos, como hoje.
 
Depois que a empresa de maquininha Pagseguro entrou no mercado, vender pela internet se tornou muito mais fácil e, por consequência, novos produtos começaram a ser comercializados digitalmente.
 
O Mercado Livre foi um dos grandes responsáveis pela popularização das vendas online, e, depois disso, outras lojas, como o Magazine Luiza, também passaram a impulsionar as vendas pela internet.
 
Nessa época, onde o e-commerce foi se tornando popular, muita gente resolveu abrir a própria loja virtual.
 
Naquele tempo, a concorrência era muito menor, e quem conseguiu se desenvolver naquele cenário, passou a faturar muito alto – principalmente a partir de 2007, quando os smartphones se tornaram comuns e o 3G se tornou popular.
 
Com as vendas online disparando, o mercado de influência começou a ganhar novas proporções.
 
Na época, o Facebook ainda estava engatinhando aqui no país e a principal forma de se tornar um “influencer” (nome que ainda não era comum) era criando um blog no Blogspot ou WordPress.
 
Os blogueiros, em sua maioria, eram mulheres, e os temas monetizados, embora fossem muito variados, eram, em grande parte, relacionados à moda e beleza, fazendo com que um novo mercado começasse.
 
Grandes blogueiras que fazem sucesso hoje começaram suas carreiras por volta de 2009, 2011… Nomes como Thássia Naves e Bianca Andrade (Boca Rosa), por exemplo, iniciaram seus blogs naquela época, e inspiraram muita gente a começar também.
 
Naquele tempo, comprar seguidores era uma das principais formas de criar uma reputação na internet e ajudava muito quem queria se tornar influenciador. 
 
As estratégias eram diversas e mudavam frequentemente.
 
Quem conseguiu se adaptar está, hoje, na lista dos milionários brasileiros. 
 
Na época, no entanto, pouca gente recebia apoio familiar ou do ciclo social para continuar investindo nessa carreira.
 
Os tempos mudaram e, para sorte de muitos, trabalhar na internet se tornou algo que pode ser muito rentável e levado à sério em todos os segmentos.
 
Um advogado especialista em leilão de móveis pode aumentar sua carteira de clientes exponencialmente criando um canal que demonstre seus conhecimentos sobre o tema e ajudando pessoas com informações básicas.
 
Quem quiser avançar no assunto, pode comprar um curso desenvolvido por ele – que já terá se tornado uma autoridade e passará muita confiança aos seus seguidores e espectadores.
 
Um nutricionista pode dar dicas de alimentação e abrir seu perfil para ajudar pessoas a tirarem dúvidas.
 
Quem quiser um acompanhamento particular terá muito mais confiança em um profissional com boa reputação na internet do que em alguém que ainda atua no “anonimato”.
 
Isso vale para tudo.
 
Há inúmeros profissionais de educação física fornecendo informações que lhes ajudam a faturar alto, tanto com publicidade quanto com venda de infoprodutos, cursos, aplicativos, quanto com a conquista de novos clientes – inclusive de muitos que aceitam pagar muito mais do que a média, para serem orientados por um profissional já famoso nas redes.
 
O trabalho na web já não é visto como coisa de adolescente tentando algo sem futuro. É visto de forma seríssima e como um sonho para muita gente que desacreditou que seria possível.
 
As mudanças ocorreram de forma muito abrupta, e em menos de 20 anos, o desprezado mercado digital se tornou um dos maiores do mundo – senão, o maior.
 
Quem não quer perder as próximas oportunidades, deve ficar de olho nos negócios de Inteligência Artificial, no egaming, no 5G e nas evoluções da robótica. 
 
Certamente, há uma nova virada de chave universal no que tange conexões digitais, e quem ousa duvidar ou achar que essas mudanças demorarão muitos anos para chegar na realidade cotidiana, corre o risco de ficar para trás novamente, sonhando com como poderia ter sido bom ter começado na hora certa.

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