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Google procura startups iniciantes ou em expansão para programas no Campus – Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Google Campus, em São Paulo: startups selecionadas para os dois programas ficarão no prédio para o ecossistema de empreendedorismo

Google procura startups iniciantes ou em expansão para programas no Campus – Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Google Campus, em São Paulo: startups selecionadas para os dois programas ficarão no prédio para o ecossistema de empreendedorismo (Foto: Divulgação)
A gigante de tecnologia Google está em busca de startups que estejam começando ou que já queiram acelerar seu crescimento. A divisão Google for Startups está com inscrições abertas para duas iniciativas de aceleração: o Programa de Residência e a Startup Zone.
Programa de Residência
O Programa de Residência é a principal iniciativa do Google for Startups. Seu objetivo é ajudar no crescimento estratégico e mensurável das empresas selecionadas. Esta quinta edição será realizada entre abril e outubro de 2020 e as inscrições vão até 31 de janeiro.
Nos seis meses da residência, as startups ficarão hospedadas em um espaço de trabalho e de integração com outros empreendedores e empreendedoras no Google Campus. O edifício para o ecossistema de empreendedorismo fica no bairro do Paraíso, na cidade de São Paulo.
Os fundadores também receberão suporte e acesso a recursos de especialistas do Google e empresas parceiras. Serão quatro pilares de mentoria: gestão e liderança; marketing digital; produto; e vendas.
O programa não pede participação na startup (também conhecida como equity). A avaliação das escolhidas é feita por um painel de líderes do ecossistema de startups: empreendedores, investidores e especialistas do Google.
Há um interesse especial em startups que usem aprendizado de máquina (machine learning) e inteligência artificial e que tenham soluções para cidades inteligentes e mercados emergentes, com impacto social e sustentabilidade.
Os negócios devem ter uma equipe com perfis complementares e diversos; ter de três a oito membros; ter domínio do idioma inglês; ter possibilidade de os principais membros estarem em São Paulo durante o programa; ter um produto lançado no mercado e com tração e potencial de escalabilidade comprovados (usuários que gerem receita e/ou investimentos); resolver um problema significativo com uma solução inovadora e tecnológica; e estar dispostos a contribuir para o crescimento da comunidade do Google for Startups e do ecossistema empreendedor.
Desde 2016, 36 startups participaram da iniciativa. O crescimento médio de receita das startups participantes durante o programa é de 124%, com 41% de crescimento médio da equipe. Alguns exemplos de negócios que já passaram pelo Programa de Residência são Cuponeria, Gupy, IDWall e Trakto. Veja todas as selecionadas aqui.
Startup Zone
Enquanto o Programa de Residência é para startups que já se provaram e apenas buscam acelerar seu crescimento, a Startup Zone é para startups em estágio inicial. O objetivo é contribuir com a jornada dos negócios participantes, de forma que elas consigam evoluir para a próxima etapa de crescimento. As inscrições se encerram amanhã, quarta-feira (15).
A primeira turma da Startup Zone em 2020 passará por 12 semanas de programa e verá quatro eixos principais de conteúdo: desenvolvimento de produto (proposta de valor, validação e experiência do usuário); modelo de negócio; estratégia de crescimento e aperfeiçoamento do pitch para eventual captação de recursos. O conteúdo será apresentado em conversas, mentorias e workshops.
As startups participantes terão um espaço de trabalho em mesas rotativas no Google Campus por três meses. Também terão créditos em produtos do Google e acesso à rede do Google for Startups, composta por especialistas do Google, fundadores de startups das turmas atuais e anteriores do Programa de Residência e parceiros de conteúdo.
Para participar, a startup precisa ter um mínimo produto viável (MVP) lançado no mercado e funcional: ou seja, um produto ou serviço à venda e capaz de vender ou de adquirir usuários. Ainda não é preciso gerar receita. A startup também precisa ter um profissional dedicado à tecnologia; estar baseada no Brasil, com disponibilidade de estar em São Paulo durante 11 semanas do programa; e ter fundadores e funcionários maiores de 18 anos de idade e dispostas a contribuir para o crescimento da comunidade do Campus e do ecossistema empreendedor.
Exemplos de startups que já participaram do programa são HerForce, Hyppe e Programaria. Veja todas as selecionadas aqui.

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