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Imagens que marcam: os anúncios publicitários mais polémicos de 2017 – Espalha-Factos

Há imagens que marcam e, este ano, houve várias marcas que foram criticadas pelas imagens que escolheram mostrar. No

Imagens que marcam: os anúncios publicitários mais polémicos de 2017 – Espalha-Factos

Há imagens que marcam e, este ano, houve várias marcas que foram criticadas pelas imagens que escolheram mostrar. No último dia de 2017 recordamos alguns dos spots publicitários que, por razões sociais ou políticas, mais polémica geraram entre os internautas.
A cadeia de restaurantes lançou um vídeo em que um jovem adolescente conversa com a sua mãe sobre o seu falecido pai. O rapaz pretendia saber como é que ele era, pelo que colocava várias questões à sua mãe. O anúncio acompanha a conversa entre ambos, desde que saem de casa até que chegam a um restaurante McDonald’s. Pelo caminho, vamos ouvindo a mãe a dizer que o pai gostava de certas coisas e era de determinada forma, mas nenhuma das características coincidia com as do filho. No restaurante, e já visivelmente desanimado, o rapaz não coloca mais questões e prepara-se para comer um hambúrguer quando a mãe lhe diz: “esse também era o preferido do teu pai”.

O vídeo, produzido pela agência Leo Burnett, foi lançado no Reino Unido a 12 de maio e imediatamente foi alvo de críticas por se considerar que explorava a dor das crianças órfãs.
A McDonald’s divulgou um pedido de desculpas e referiu que não tinha intenções de ofender ninguém, mas pretendia, sim, destacar a presença da marca nos momentos positivos e negativos da vida dos consumidores.
A Adidas lançou uma campanha para a qual convidou atletas, ativistas, artistas e modelos conhecidas por procurarem mudar a sociedade e ir contra os preconceitos. A modelo e fotógrafa Arvida Byström foi uma das convidadas e a sua participação gerou polémica. No vídeo aparece com a depilação das pernas e das axilas por fazer e vários foram os internautas que ficaram chocados.
https://www.youtube.com/watch?time_continue=7&v=elDe_kHYTb8
Já várias celebridades se apresentaram com a depilação por fazer (como Paris Jackson, Madonna, Michelle Rodriguez e Blaya), mas esta questão continua a gerar polémica. Byström recebeu muitas mensagens negativas, foi insultada e chegou a ser ameaçada por alguns internautas.
Também um anúncio de autoria portuguesa integra a nossa lista.
O vídeo é protagonizado pelo ator Nuno Távora, que interpreta o papel de um homem homofóbico, racista e machista. Após criticar um homem pela sua raça, uma notícia sobre a primeira mulher à frente do Ministério da Defesa e uma marcha LGBT que aparece na televisão, vai votar. A ideia é apelar ao voto, porque, sempre que nos abstemos, são pessoas como esta personagem que decidem por nós.

O spot publicitário foi criado pela agência 004 e produzido pela Krypton para o Festival de Política que aconteceu em abril, em Lisboa. Acabou por se tornar viral em França ao ser utilizado por ativistas contra a campanha de Marine Le Pen e Jean-Luc Mélenchon e as suas tendências racistas, xenófobas e homofóbicas.
A marca que valoriza e defende as mulheres por quem são, independentemente dos padrões de beleza padronizados, não escapou à polémica. Um anúncio lançado pela Dove tinha apenas três segundos, mas foram suficientes para os utilizadores se revoltarem.
Dove apologised for ‘racist’ Facebook advert showing a black woman turning white after using @Dove lotion. pic.twitter.com/NGXyhnGuBZ
— Habeeb Akande (@Habeeb_Akande) 8 de outubro de 2017

O vídeo mostrava uma mulher de pele negra a despir uma t-shirt castanha e, logo em seguida, surgia uma outra mulher de pele e t-shirt mais claras. Após despir a sua t-shirt, aparecia uma mulher com feições asiáticas. Deste modo, era dado a entender que as mulheres que utilizassem o gel de banho da marca ficariam com um ar mais branco e lavado.
A Dove emitiu um pedido de desculpas e explicou que não tinha intenções de promover qualquer mensagem de natureza racista, acabando por retirar o vídeo.
Já na China, a Audi lançou um anúncio que comparava mulheres a carros usados, que resultou em ameaças de boicote por parte dos consumidores.
O objetivo era divulgar um website de modelos usados e “aprovados pela Audi” e mostrava a típica “sogra chata” a confirmar e aprovar o estado físico da noiva do filho enquanto se encontravam no altar.

A marca distanciou-se desta iniciativa e revelou que as ações de marketing eram geridas localmente.
Não me chames mãe até trazeres um namorado para casa”. É assim que começa o vídeo que a filial chinesa do Ikea lançou e originou uma onda de contestação.
Após ouvir a frase da sua mãe, a personagem mantém-se triste até que o seu namorado surge à porta de sua casa e lhe oferece flores. Imediatamente o cenário se transforma e se enche de móveis da empresa sueca, que servem de palco a um jantar de boas-vindas ao rapaz.
https://www.youtube.com/watch?v=Z_ocmcpEv3M
O Ikea acabou por retirar o anúncio e emitiu um pedido de desculpas.
A marca de moda Yves Saint Laurent já é conhecida por lançar campanhas polémicas. Desta vez falamos sobre uma que apresentou modelos em posições consideradas “degradantes” para uma mulher.
Le luxe à la française ? L’élégance ? #YSLRetireTaPubDegradante pic.twitter.com/jOxh3vT7GS
— Virginie Martin (@VirginieMartin_) 4 de março de 2017

Em plena semana da moda, as ruas de Paris encheram-se de imagens de uma campanha arriscada da YSL em que as modelos foram fotografadas de pernas abertas ou inclinadas, evocando posições sexuais.
Osez le Feminisme, uma associação feminista francesa, alegou que as fotografias eram caracterizadas por uma “hiperssexualização” e uma “conversão da mulher em objeto”, sendo, paralelamente, violentas. Devido a toda a contestação, a marca acabou por retirar a campanha.
No auge do período de tensão política e social que se vivia nos Estados Unidos, a Pepsi lançou um anúncio que instalou a polémica, com Kendall Jenner como protagonista.
https://www.youtube.com/watch?v=73P9STckPLw
No anúncio, Jenner intervém num protesto e oferece uma lata de Pepsi a um polícia, um ato que acaba por dissuadir a tensão entre os agentes da autoridade e os manifestantes. A marca de bebidas foi, então, acusada de trivializar um assunto sério e grave e acabou por retirar o vídeo. A sua intenção, como explicou, era apelar a um clima de paz e compreensão.
Recentemente, a modelo e atriz Cara Delevingne viu-se envolvida numa polémica em torno de um vídeo que protagonizou para a marca de sapatos de luxo Jimmy Choo.
No vídeo, Delevingne caminha pelas ruas de Nova Iorque com um novo par de sapatos da marca e é alvo de piropos por vários homens com quem se cruza. A sua postura não se altera e como que se torna mais sensual enquanto que o vídeo continua.

Além de ser considerado sexista, o anúncio surge num panorama de elevada tensão devido aos vários escândalos sexuais que se tornaram públicos em Hollywood. Delevingne foi, inclusivamente, um dos nomes envolvidos, tendo acusado Harvey Weinstein de assédio.
Até ao momento, nem a marca, nem a modelo se pronunciaram sobre as críticas.
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