Influenciadores virtuais engajam três vezes mais se comparado aos reais – NSC Total
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29/10/2021 – 16:32
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Se bem trabalhado pelas marcas, sem dúvidas um influencer virtual é um grande aliado para explicitar ao coletivo os valores e propósitos da organização. (Foto: Reprodução: instagram)
O que as marcas Magazine Luiza e Casas Bahia têm em comum, além de serem gigantes do varejo e referências em marketplace? Ambas utilizam um Virtual Influencer nas suas estratégias de comunicação!
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Esse novo formato da geração de conteúdo rende três vezes mais engajamento nas redes sociais do que os influenciadores reais, segundo relatório da HypeAuditor.
Criados a partir de computação gráfica de ponta, com modelagem 3D e inteligência artificial, os influenciadores virtuais permitem às organizações o controle total de tudo que é postado. A condução de todos os processos possibilita à marca criar uma experiência totalmente conectada com seus valores institucionais.
O Brasil está em segundo lugar na lista de audiência dos influenciadores virtuais, conforme dados levantados pelo estudo da HypeAuditor. Os Estados Unidos (23%) lideram a lista global, seguido por Brasil (9%), Rússia (5%) e Turquia (3%). Com índices de audiência em crescimento constante, é possível prever uma utilização cada vez maior de perfis criados com tecnologia 3D por empresas que querem se destacar no mundo digital.
As projeções do mercado confirmam o “gosto popular” pelos influenciadores digitais. Segundo a Forbes e outros periódicos internacionais, o volume de movimentação financeira nesse segmento foi de R$10 a 25 bilhões nos últimos anos. De olho nessa tendência, está crescendo o número de startups focadas no desenvolvimento destas estratégias, além da adaptação de estúdios criativos e agências para essa nova modalidade.
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O Japão é um país que está investindo muito nos Robôs Humanizados. Na terra do sol nascente há uma ampliação da atuação destes influencers virtuais para além do Instagram ou Twitter: por lá está começando uma onda de youtubers virtuais, visando conquistar diferentes públicos. O principal exemplo japonês é da empresa Active 8, localizada em Tóquio, que produziu a Kizuna Ai, a mais popular youtuber japonesa.
Esses perfis colaboram com engajamento de marcas, influenciam diretamente no cotidiano, promovem empatia e geram diálogo sobre os mais diversos temas. É um novo jeito de consumir conteúdo.
Lil Miquela é o principal case global quando se fala em influenciadores virtuais. No Instagram, ela já conta com mais de 3 milhões de seguidores. Miquela estreou na rede social de fotos e vídeos em 2016 com o título de “garota propaganda”. Em 2017, lançou um single, que acabou viralizando no Spotify. Além disso, o perfil é marcado por se posicionar sobre assuntos relevantes da atualidade como política, meio ambiente e questões de diversidade, além, é claro, de também fazer publicidade para marcas parceiras.
O grande diferencial da Lil Miquela, em relação aos outros influenciadores virtuais, é que ela não é um “mascote” que representa uma marca específica. Ela é extremamente humanizada, com uma “vida própria”, que contempla com amigos, família, preferências e etc., gerando toda uma conexão com o público e seus seguidores.
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Duas das principais redes do varejo no Brasil também contam com influencers virtuais na interação com o público, ora nas redes sociais, ora em aparições na TV. A Casas Bahia utiliza o CB, ou também conhecido Baianinho, em publicações no Instagram para mostrar o cotidiano dele ao lado dos produtos oferecidos pela marca. A Lu, do Magalu, também tem o mesmo propósito. A especialista digital e influencer é o case de sucesso mais conhecido dos últimos anos, contando com mais de 4 milhões de seguidores no Instagram. Mas a Lu também pode ser encontrada no Twitter, Youtube e no site oficial do Magazine Luiza.
A interação entre marcas e públicos tem se transformado ao longo do tempo. Com a popularização da internet e a consequente transformação digital, as empresas têm buscado opções de como continuar influenciando e engajando clientes, ampliando o contato para além da jornada de compra. Se bem trabalhado pelas marcas, sem dúvidas um influencer virtual é um grande aliado para explicitar ao coletivo os valores e propósitos da organização.
Colaboração de: Cristiane Uflacker da Silva, Igor Santos e Ramon Cardeal Silva para o NSC Lab.
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