Marketing Digital: Como ganhar dinheiro na internet – O POVO
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A pandemia da covid-19 impulsionou serviços digitais, sistemas financeiros digitais e e-commerce em mercados emergentes como o Brasil. A expansão do e-commerce, aliás, bateu um importante recorde em 2020, totalizando mais de 1,3 milhão de lojas online, com um ritmo de crescimento de 40,7% ao ano, como revela dados da 6º edição da pesquisa Perfil do e-commerce brasileiro.
Reflexo direto da pandemia e da necessidade de digitalização das empresas, a migração em massa de pequenos negócios para o comércio eletrônico impressiona. Em 2019, 26,93% dos e-commerces eram de pequeno porte e faturavam até R$ 250 mil por ano. Hoje, esses negócios passaram a representar perto da metade das lojas online (48,06%).
Mas apesar dos expressivos números, nem todo mundo conseguiu digitalizar seu negócio e muitos deles fecharam as portas em meio à crise. Também não é pra menos, presença digital não é um trabalho fácil, tanto que existe mão de obra especializada em fazer as marcas crescerem na internet, esta inclusive está cheia de vídeos que prometem a estrégia perfeita para alavancar seu negócio e fazer você ganhar dinheiro na internet. Grandes empresas, antes mesmo da pandemia, já vinham trabalhando o marketing digital para consolidar vendas e ganhar novos clientes. Hoje, já não é mais possível falar em tendência, o digital é uma realidade!
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Marketing digital é o nome dado ao conjunto de estratégias e ferramentas que utilizam a internet e dispositivos virtuais para divulgar produtos e serviços, fortalecer relacionamento entre marcas e consumidores e construir a identidade de uma empresa. Com um significado desse, só pode ser coisa importante. E é: todas as grandes empresas hoje investem pesado no segmento e direcionam grandes recursos para o virtual. Mas é possível sim investir em estratégias sem lançar mão de um grande capital e ter bons resultados de venda, ganhar dinheiro na internet.
Mas é preciso começar, dar o ponta pé inicial sem medo. O consultor em Marketing Digital, Luciano Farias, explica que as redes sociais são, sem dúvida, o primeiro grande caminho: “Através das redes sociais as marcas conseguem se conectar com quem elas querem alcançar, o que a gente chama de cliente ideal”. Nas redes sociais as estratégias são economicamente mais viáveis de se trabalhar, é possível começar com influenciadores e fazer uma campanha barata de anúncio na internet, por exemplo. “Hoje, sem ter anúncios você não consegue atrair o cliente certo, não adianta ficar nessa expectativa de só colocar postagem pra conseguir cliente, porque isso não vai acontecer”, ratifica.
O primeiro passo é traçar estratégias focadas nos chamados funis de venda, que são aquelas estratégias que pega um potencial cliente, que já está interessado na marca, inicia um relacionamento com a entrega de conteúdos que provem a ele que a marca é útil, gerando assim confiança. A estratégia finda com a consolidação da venda. Luciano ensina que para qualquer empresa iniciar esse trabalho de redes sociais, basta seguir a fórmula das 4 letras A’s:
– Audiência: a primeira coisa que se tem que fazer é descobrir as pessoas certas para consumir o seu produto. Não adianta comprar seguidor e nem utilizar estratégias obscuras para isso. É preciso conseguir atenção, entregando algo que elas desejam muito.
– Atenção: é preciso gerar conteúdo para conseguir a atenção das pessoas, fazer com que elas parem de rodar em busca de outros produtos e permaneça focada na sua marca.
– Avaliação: Depois de conseguir a atenção, o potencial comprador irá fazer uma avaliação para saber se aquilo que foi mostrado realmente faz sentido pra ele.
– Aquisição: Cliente fecha a compra!
Nos meios de comunicação tradicionais, não é possível traçar estratégias tão focadas, é uma espécie de tiro de canhão para, quem sabe, atingir um público específico. Na internet os métodos são mais refinados, permitindo apontar para um alvo com mais acertividade, gastando pouco e tendo um retorno rentável. Anúncios baseados em valores diários são ótimas saídas e é possível fazer isso a partir de R$6. Assim fica mais fácil implementar ações e medir o CPA (Custo Por Aquisição), métrica básica importantíssima para qualquer empresário que queira investir no digital. Este CPA informa qual o valor que se está investindo para conseguir um cliente para a empresa. “A partir disso, geralmente, as pessoas começam devagarzinho, e quando elas chegam a esse valor, ele começa a aparecer de forma consistente, elas escalam seus orçamentos de publicidade e aí sim, começam a faturar ainda mais”. Mas o consultor lembra ainda que a ação deve vir sempre atrelada a estratégia de investimento.
“Você ter presença online hoje não é nem diferencial, é pré-requisito. Se teu negócio não está na internet, você não tem um negócio”, enfatiza Luciano, que hoje participa da Live Empreender e, juntamente com o Analista de Marketing e Estratégia Digital, Dilson Alexandre, mostram os caminhos possíveis para ganhar dinheiro na internet. A live tem mediação de Nazareno Albuquerque, coordenador do Empreender, e começa às 19h, no Facebook e no Youtube do O Povo Online.
EMPREENDER 2020
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“A primeira liberdade feminina é a financeira”. É o que prega continuamente a presidente do Clube Mulheres de Negócios de Portugal, Rijarda Aristóteles. Com uma vida pavimentada no mundo dos negócios, a empresária tem como missão ajudar milhares de mulheres a realizarem o sonho do negócio próprio. Para Rijarda, o segredo do sucesso do empreendedorismo feminino é a aliança entre mulheres.
Criado em 2020, o Clube é uma plataforma que une mulheres em todo mundo, em língua portuguesa. O objetivo é que as integrantes realizem negócios por meio de networking, um dos pilares da instituição. Assim, as mulheres se reúnem para falar sobre os próprios negócios e descobrir como o empreendimento de outras companheiras pode agregar positivamente ao seu. A principal finalidade não é vender produtos entre si, mas potencializar negócios e criar novos.
Na visão de Rijarda, esse método permite que as mulheres se tornem mais fortes e encontrem, juntas, diferentes formas de vencer as adversidades. “Criamos uma potência tão impressionante que somos capazes de criar negócios extraordinários e fazer acontecer de forma mais leve. Em março, fizemos, pela primeira vez, nosso encontro presencial global do Clube em Portugal, e dali saiu um leque de negócios, porque juntamos mulheres com o objetivo de empreender”, destaca a empresária.
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De fato, as dificuldades no caminho de uma mulher empreendedora não são poucas. Mesmo reconhecendo que há 35 anos o cenário era mais desafiador, Rijarda confirma que a realidade ainda é difícil para mulheres. A empresária revela que seu maior desafio sempre foi provar para a sociedade que era merecedora daquilo para onde sua inteligência a levava.
“A tecnologia deu uma equilibrada no cenário, porém, os desafios da mulher empreendedora permanecem. Todas tiveram que provar, primeiro para elas mesmas, que são capazes e que merecem estar onde estão. Isso é muito forte, e acredito que se repete. Essa verdade do merecimento feminino deve ser passada à juventude”, esclarece Rijarda.
Segundo a empresária, o protagonismo feminino veio para ficar, pois é calcado em conhecimento. E esse conhecimento é o poder para derrotar as inverdades passadas ao longo dos anos sobre as mulheres que ainda ressoam muito forte nos dias de hoje. Nesse sentido, ela considera que iniciativas com o Clube são uma necessidade para quebrar paradigmas, mostrar que mulheres podem crescer com outras mulheres e maximizar todo o potencial criativo desse grupo.
Clube Mulheres de Negócios de Portugal
A ideia do Clube surgiu quando Rijarda foi morar em Lisboa, Portugal, no ano de 2014. Ela percebeu que muitas mulheres tinham grande dificuldade para gerenciar o próprio dinheiro e conciliar a vida profissional e pessoal. A partir daí, começou a juntar um grupo de mulheres para falar sobre empreender e, em 2016, a ideia tomou mais forma. A cada mês elas faziam uma reunião, com palestras de especialistas e bastante networking. A partir dessa veia empreendedora, surgiu o Clube Mulheres de Negócios de Portugal, em março de 2020.
“Percebi que, com a pandemia, as mulheres seriam as primeiras prejudicadas, as primeiras a perderem o emprego. Imaginei criar esse clube, que já vinha com a experiência física, e migrar para o online. É uma grande alegria proporcionar a mulheres que moram em várias partes do mundo a oportunidade de desenvolver seus empreendimentos”, explica a empresária.
Atualmente, a instituição conta com mais de 120 embaixadores fazendo negócios em língua portuguesa, em oito países e quatro continentes. Empreendedoras interessadas podem fazer parte do Programa Empreender Feminino, um treinamento que proporciona aulas de capacitação, tutoriais e 12 meses como sócia empreendedora no Clube.
Rijarda Aristóteles dá dicas de empreendedorismo
1.Capacite-se. Entenda exatamente o que você quer fazer. Entenda, também, seu negócio com parte de quem você é. Faça seu negócio de acordo com seus valores e propósitos. Quando sabemos qual é a nossa missão e a transformamos em negócio é mais fácil vencer todos os desafios. Não ter autoconhecimento pode ser responsável pelo fracasso de grandes ideias.
1.Entenda o mercado com quem você quer falar: quem é seu cliente, o que ele quer e o que seu produto pode oferecer para ele. Não faça negócio por fazer. Tenha tudo estabelecido.
2.Entenda quais são os canais existentes para chegar ao seu cliente.
3.Esteja antenada com os modelos de negócio e as vantagens de ser empreendimento físico, online ou híbrido.
4.Conheça quais são as grandes instituições de relacionamento, como o Clube.
5.Faça networking. Hoje, fazemos negócio por meio de relacionamento. Entenda o papel da tecnologia no seu empreendimento e saiba que ela não substitui as relações humanas. Ela deve ser vista como uma forma, e não como um fim.
O fenômeno da pandemia acelerou um processo que já estava em alta: o da digitalização das empresas. No entanto, apesar de ser uma ferramenta altamente prática, é necessário entender como a internet funciona para extrair o que ela tem de melhor para o seu negócio.
No módulo Por que todo negócio deve ser digital, do curso gratuito Transformação Digital Para Micro e Pequenas Empresas, que faz parte do Movimento Empreender, você vai entender melhor como a tecnologia pode ser aliada nas diferentes atividades do seu negócio desde que você e sua equipe se comprometam com alguns planos e estejam abertos para aprender a fazer as coisas de um modo diferente.
Nesse sentido, a engenheira de computação, pesquisadora, fundadora e diretora da empresa Nex2me, Janaina Oleinik Rosa mostra como é possível criar uma estratégia digital por meio de conceitos como a digitalização, que se resume à “aplicação da tecnologia no seu negócio como funciona atualmente”. Ou seja, permitir que sistemas utilizem as informações e que os processos de negócios sejam automatizados.
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Outro conceito apresentado é o da transformação digital, definida como “fazer as coisas de uma maneira diferente por meio da tecnologia”, aproveitando totalmente as oportunidades após a digitalização. “Você poderá fazer com que a sua marca seja reconhecida, aumentar o número de vendas, atrair novos talentos para o seu negócio, etc”, aponta Janaina.
Se você quiser descobrir mais conceitos e aprender a construir uma estratégia digital que irá alavancar seu negócio, basta acessar o módulo Por que todo negócio deve ser digital, do curso Transformação Digital Para Micro e Pequenas Empresas.
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Todos mundo que tem um negócio hoje sabe o valor do marketing digital para gerar vendas. Mas para que essas estratégias sejam assertivas, é preciso avaliá-las com propriedade de forma a executar o que mais pode dar retorno para sua empresa e memória para seu público. Principalmente quando estamos falando dos pequenos negócios, que não dispõem de um capital elástico para investir nessa área.
Para isso, uma das estratégias mais utilizadas por especialistas da área é o branding. Que nada mais é do que o conjunto de ações voltadas para sustentar o posicionamento da marca, com o alinhamento certo de seu propósito e valores. Ele é utilizado para despertar sensações nos consumidores e criar conexões conscientes – e inconscientes, nessas pessoas.
Como explica W Gabriel, especialista e consultor de marketing, mídias sociais e omnichannel, no Módulo Branding Digital do curso gratuito Transformação Digital Para Micro e Pequenas Empresas, toda empresa precisa de uma marca se quiser ser lembrada – e desejada. “Esqueça a compra objetiva e racional, porque praticamente ninguém mais compra algo dessa forma. Mesmo que a compra seja rápida e extremamente necessária, seu cérebro recorre a sentimentos de confiança, bem-estar, compensação e até status para decidir qual marca comprar”, defende.
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Afinal, quando o consumidor pode optar, nem sempre o produto mais barato é o escolhido, Isso acontece porque existem outros fatores envolvidos nessa decisão de compra. “Dentre eles, um dos mais fortes é o quanto aquela marca se conectou com você”, explica o especialista.
W Gabriel lembra ainda que, ao contrário do que muita gente pensa, é uma lenda achar que só grandes marcas fazem branding. Ele defende que sim, é possível construir uma marca forte, independente do tamanho de sua empresa: “Dessa forma, você não apenas conquistará clientes como também irá fideliza-los e transforma-los em evangelizadores da marca, ou seja, grandes divulgadores dos seus produtos ou serviços”.
Uma marca não nasce do dia pra noite, ela é construída. E essa construção é exatamente o conjunto de ações de marketing que definem como você quer ser lembrado e quais espaços ocupa para ser lembrado sempre. “Quando você reforça sua marca e ela penetra na mente do consumidor, você pode mudar de local, que o cliente vai até você. Pode mudar de cara, que o cliente vai reconhecê-lo”.
Quer saber mais sobre branding para o seu negócio alçar maiores voos no digital? No módulo Branding Digital, do curso Transformação Digital para Micro e Pequenas Empresas, você vai aprofundar seu conhecimento sobre esta valiosa estratégia e aprender formas de sua empresa ganhar investindo em Branding Digital. E sabe o melhor? O curso é gratuito!
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Muitos pequenos negócios que prosperam na capital alencarina, tem origem no interior do Estado. Alguns destes, se desenham sob características semelhantes: empresas familiares, detentoras de uma veia empreendedora que pulsa há gerações. De Jaguaribe para a capital, a Flor de Mamulengo é uma delas.
Na família Dantas Costa, os avós foi quem primeiro trilharam o caminho, como comerciantes. Da renda de filé, muito comum na região, vinha o sustento. “Nossa avó trazia a renda do interior para vender no antigo mercado central aqui no centro de Fortaleza. Com isso todos os filhos dela tinham contato com o artesanato e com o comércio ali da região da catedral. Nossos avós, maternos e paternos, eram comerciantes no interior do Estado. Então foi natural que nossos pais seguissem o mesmo caminho”, conta a arquiteta Laís Dantas Costa Távora, que hoje também se soma aos negócios da família.
Francisco Everton Costa, 59, o patriarca da família, e Maria do Socorro Dantas Costa, a matriarca, 58, seguiram os passos de seus pais quando o assunto é empreender. Mas foi a tecelagem que chamou seu Francisco para os negócios, fabricando redes e cortinas de linha, que vendia em Fortaleza e em outras capitais do Nordeste: “Na época a venda era feita em “rotas”, ele saía daqui, com o carro cheio de mercadoria, e passava por todas as capitais vendendo principalmente nos centros históricos para lojistas. A fábrica redes Lídia durou mais ou menos 25 anos”, rememora Laís das histórias que perpassaram as gerações.
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Mas Francisco Everton decidiu que nem só de rede viveria seu mix de produtos, e apostou nas saídas de praia com rendas para ampliar sua cartela de clientes. Iniciava ali sua entrada promissora no universo da moda. Laís conta ainda que “aos poucos desenvolveram a expertise da produção de roupas. Sempre com uma preocupação voltada para a qualidade dos produtos. Paralelo a isso surgiu a oportunidade de comprar uma loja próximo a catedral de Fortaleza. Nesse período fabricavam as redes e em paralelo tinha uma pequena produção de roupas”.
Quando abriram a primeira loja, a pequena produção era voltada para o artesanal. Foi nesse momento que as filhas, Laís, Gabriella Dantas Costa (dentista), 34, e Bárbara Dantas Costa (administradora), 29, foram ensaiando suas contribuições na área de criação. Mas cursando faculdade, cada uma até então tinha planos distintos.
Concluindo o curso de administração, a primeira filha a entrar para os negócios da família foi a Bárbara. Percebendo as mudanças trazidas pelo digital, foi ela a responsável por inserir a loja nas redes sociais e até hoje ela é a cara da marca – fazendo provadores e mostrando as novidades, uma tendência que tem gerado bastante engajamento nas redes. “Depois que passamos a investir no mundo digital a flor cresceu ainda mais. Abrimos mais lojas, diversificamos muito mais nosso produto, temos novidade nas lojas toda semana. E isso demanda muito mais trabalho e dedicação”, aponta Laís.
Tanto que no ano passado decidiram ampliar seu mix de produtos, e criaram a Mini Flor, uma linha de roupas voltadas para o público infantil. Com isso, foi a vez da Laís, arquiteta de formação, integrar de vez o time, cuidando da criação e produção da Mini Flor. A Gabriella, dentista de formação, é responsável por parte do estilo da marca, que é feito em colaboração com o conjunto. “Acredito que hoje estamos em um outro momento de mudança, não só a flor, mas todo o mercado da moda. Estamos em um período em que temos que investir em tecnologias para melhorar a criação e produção. E investir em tecnologias para nos aproximar e conhecer os nossos clientes do mundo digital.”
Hoje, além da Mini Flor, a Flor de Mamulengo conta com três lojas na capital e já soma mais de 50K de seguidores nas redes sociais.
Mas empreender em família traz inúmeros desafios, Randal Mesquita, especialista em Varejo e Serviços, aponta alguns dos pré-requisitos fundamentais para o sucesso do negócio:
1) Separar os laços afetivos da gestão profissional
2) Tratar a gestão financeira do negócio independente dos negócios da família
3) Definir metas e objetivos viáveis sem conflito com as expectativas da família
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Pedro adora fazer bolos e sempre teve o sonho de abrir seu próprio negócio. Pedro então deu o ponta pé inicial. Começou fazendo bolos para os amigos, que contaram para outros amigos. Quando Pedro percebeu, tinha uma porção de clientes. E assim Pedro formalizou sua ideia de negócio: deu um nome, abriu um perfil nas redes sociais e foi ampliando sua cartela de consumidores. Só que o que Pedro não sabia era que o nome da sua empresa estava em perigo.
Isso porque, dentre tantas atribuições, Pedro não sabia que precisaria fazer um processo super importante: o de registrar sua marca. E sabe como ele descobriu? Quando foi fazer um simples impulsionamento e o nome que ele escolheu com tanto carinho para sua marca estava impedido.
A situação é hipotética, mas o problema é real. Como Frederico Cortez, advogado empresarial, explica, “quem não registra sua marca não é dono do nome do seu negócio ou do produto que criou. Até mesmo, o impulsionamento via Google Ads e perfil no Instagram pode sofrer impedimento caso a marca não tenha seu registro junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI)”. O registro da marca de empresa ou marca de produto deve figurar na lista das primeiras preocupações de quem vai estruturar um negócio, e isso vale também para as micro e pequenas empresas.
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De acordo com o INPI, só no primeiro semestre de 2021 as micro e pequenas empresas foram responsáveis por um aumento de 75% no número de pedidos para registro de marcas próprias no país, totalizando 82 mil pedidos. Em todo o ano passado, foram 126 mil. “Com o registro da marca, o empreendimento ganha legitimidade para se posicionar no mercado, passando assim credibilidade para o seu público consumidor, e garante ainda a exclusividade do nome até mesmo nas redes sociais, afastando de todo modo a concorrência desleal”, reitera Cortez.
Essa proteção é de 10 anos e renovável por igual período de forma ilimitada concedida pelo INPI, o que traz a devida segurança jurídica para a marca do empreendimento ou marca do produto, sendo o negócio formalizado com CNPJ ou não. A falta de registro traz diversas inseguranças, não só no ambiente físico, mas também no virtual: “Sem o registro da marca, o negócio fica vulnerável quanto à titularidade do perfil nas redes sociais, bem como também pode ser impedida de fazer impulsionamento em campanhas de venda pelo Google”.
Outro risco diz respeito à apropriação da marca por terceiro, que astutamente chegue primeiro ao INPI, mesmo sabendo que a marca foi criado pelo Pedro, por exemplo, “dessa forma, o (a) empreendedor (a) pode vir a sofrer ações judiciais para deixar de usar a própria marca que criou, porém não teve a devida atenção para registrar junto ao INPI”. O especialista lembra ainda que a falta de registro de marca não leva credibilidade ao cliente, assim como como o negócio não tem o potencial para se posicionar no mercado.
Passo à passo:
O processo de registro da marca deve ser iniciado logo após a definição do plano de negócio. Um passo importante antes de definir a marca, é saber se aquele nome pode ser registrado. Para isso, deve ser feito um estudo de viabilidade de registro da marca junto à base de dados do INPI. Com esse filtro, tem como saber se já existe uma marca registrada ou em processo de registro com o nome que o (a) empreendedor (a) deseja registrar como sua marca. Cortez ressalta porém, que o registro da empresa na Junta Comercial não garante a proteção da marca do negócio: “Isso é algo que muitos empreendedores não têm conhecimento”, reitera o especialista.
O processo de registro da marca se inicia com a busca da viabilidade do nome a ser registrado. Essa pesquisa é feita no banco de dados do INPI, onde pode ser identificado se já existe uma marca registrada ou em processo de registro. “Todo o processo de registro de marca dura em média de 10 a 12 meses, mas a partir do momento que o pedido de registro é protocolado já nasce para o requerente um direito de prioridade sobre aquele nome a ser registrado como marca”, explica.
Para ajudar a descomplicar a vida de pequenos e médios empreendedores, Frederico Cortez criou a startup MyMarca, uma empresa 100% digital. Para fazer esse processo pela ferramenta, basta informar o CPF ou CNPJ, nome e tipo da marca e o escopo do negócio: “Com isso levamos toda a proteção da marca do negócio pelo valor único de R$ 1 mil reais e nada mais. Nossa missão é levar dignidade empresarial para o pequeno e médio empreendedor que até então não tem conhecimento sobre a importância do registro da sua marca”, explica Cortez.
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