A Meta, proprietária do Facebook, planeja comercializar até dezembro deste ano a sua exclusiva inteligência artificial que é capaz de criar anúncios.
A publicidade é uma grande fonte de receita para a Meta, que espera aplicar a tecnologia a todos os seus produtos e serviços, incluindo Facebook e Instagram.
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O CTO da Meta, Andrew Bosworth, disse, em uma entrevista exclusiva ao Nikkei Asia, acreditar que a inteligência artificial pode melhorar a eficácia de um anúncio, em parte dizendo ao anunciante quais ferramentas usar na criação.
Temos investido em inteligência artificial por mais de uma década e temos um dos principais institutos de pesquisa do mundo. Certamente temos uma grande organização de pesquisa, centenas de pessoas.
A Meta estabeleceu um laboratório de pesquisa em IA em 2013 e é uma das empresas que mais publica estudos sobre IA, juntamente com o Google. A empresa anunciou em fevereiro que estabeleceria uma nova organização para desenvolver a inteligência artificial geradora, e esta é a primeira vez que a empresa indica um prazo para a comercialização.
Esta tecnologia também será usada no metaverso, um espaço virtual altamente realista que a Meta está desenvolvendo. Bosworth disse que, no futuro, as pessoas poderão descrever o mundo que desejam criar e o grande modelo de linguagem gerará esse mundo.
Anteriormente, se eu quisesse criar um mundo 3D, precisaria aprender muita computação gráfica e programação. No futuro, você poderá apenas descrever o mundo que deseja criar e o grande modelo de linguagem gerará esse mundo para você. E assim torna coisas como criação de conteúdo muito mais acessíveis para mais pessoas.
Embora as expectativas sejam altas para a inteligência artificial geradora, persistem preocupações sobre este tema. Em março, o Instituto Future of Life lançou uma carta aberta pedindo que o desenvolvimento da tecnologia fosse pausado por pelo menos seis meses.
Bosworth disse ser importante investir em desenvolvimento responsável, mas é difícil interromper o progresso e tomar as decisões certas sobre quais mudanças fazer. Ele acha que não seria eficaz pausar o desenvolvimento da tecnologia.
Em fevereiro, a Meta anunciou seu modelo de linguagem de IA, destinada a ajudar pesquisadores e cientistas. A ferramenta foi nomeada de Large Language Model Meta AI (LLaMA). Esta semana, a Meta lançou o modelo de linguagem Segment Anything Model (SAM), capaz de identificar objetos e vídeos.
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Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.

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