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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, CNPq e Fundação … – GOV.BR

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Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, CNPq e Fundação … – GOV.BR

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O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Fundação Roberto Marinho (FRM) assinaram na quarta-feira, 18 de outubro de 2023, o protocolo de intenções que marca o lançamento oficial da 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista. A assinatura do documento ocorreu em cerimônia realizada durante a 20ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia, que acontece no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. O tema desta edição do Prêmio é “Conectividade e Inclusão Digital” e cinco categorias serão contempladas: Mestre e Doutor; Estudante do Ensino Superior; Estudante do Ensino Médio; Mérito Institucional e Mérito Científico, que celebra um pesquisador doutor que, em sua trajetória, tenha se destacado na área relacionada ao tema da edição. A  abertura das inscrições ocorrerá apenas em 2024.

Considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, o Prêmio Jovem Cientista foi criado pelo CNPq e pela FRM em 1981, com o objetivo de revelar talentos, impulsionar a pesquisa no país e investir em estudantes e jovens pesquisadores que procuram soluções inovadoras para os desafios da sociedade. Ao longo de 37 anos, o Prêmio já contemplou mais de 194 pesquisadores e estudantes, além de 21 instituições de ensino superior. A cada edição, o Prêmio apresenta um tema importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, que atenda às políticas públicas e que seja de relevância para a sociedade brasileira.
Ao discursar na cerimônia de lançamento do Prêmio, a Ministra Luciana Santos ressaltou que  a ciência  não é programa de um Ministério, mas parte integrante da agenda de todo o governo, e que os grandes desafios, como o enfrentamento das mudanças climáticas e políticas de combate à insegurança alimentar, são enfrentados com pesquisa científica de alta qualidade. “A ciência e a tecnologia são os pilares da construção de um país inclusivo e sustentável. Ao lançar a 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista, renovamos o reconhecimento do trabalho de excelência produzido pelos pesquisadores brasileiros na busca de soluções para os desafios nacionais e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, afirmou a Ministra.
Para o presidente do CNPq, professor Ricardo Galvão, a relevância do Prêmio Jovem Cientista ultrapassa o âmbito do CNPq, envolvendo a sociedade brasileira. “Nós só vamos ter um desenvolvimento que seja sustentável, avançado e socialmente justo no país com políticas públicas fortemente embasadas em tecnologia e para isso é necessário que a sociedade perceba a relevância da ciência”, disse ele, para quem premiar cientistas já prestigiados e cientistas iniciantes que se encontram ainda no Ensino Médio constitui um exemplo para a sociedade e estímulo ao ingresso de jovens na carreira científica. “Sempre com temáticas relevantes para o país, o prêmio tem contribuído, ao longo de mais de trinta anos, para a descoberta e a divulgação de pesquisas inovadoras para as grandes questões da sociedade brasileira”, observa o professor.

O secretário-geral da FRM, João Alegria, reforçou, da mesma forma, a contribuição da ciência para os desafios do mundo atual. “Nós estamos convencidos que todas e todos podem contribuir com a transformação do nosso país, com a inovação e a busca de soluções para os nossos próprios problemas e os desafios do planeta. Para isso, é preciso garantir o acesso à escola e também aos métodos da Ciência, numa perspectiva de afirmação da diversidade em todas as suas dimensões, reconhecendo os saberes tradicionais e ancestrais, sem descuidar das fronteiras do conhecimento”, disse ele. “É assim, pensando nossos desafios coletivamente e reconhecendo as diferentes contribuições, que podemos pensar num Brasil de todos para todos”, enfatizou o secretário-geral da FRM. Também participaram da cerimônia de lançamento da 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista a presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Mercedes Bustamante, e o professor da Faculdade de Educação, da Universidade de Brasília (UnB) e bolsista DT do CNPq, Gilberto Lacerda.
O tema da 30ª edição do Prêmio Jovem Cientista – “Conectividade e Inclusão Digital” – foi escolhido devido à reflexão sobre o assunto fomentada por problemas ocorridos em vários segmentos da sociedade brasileira durante a pandemia. Professores, escolas, estudantes e suas famílias enfrentaram adversidades, em situações que ainda persistem em vários locais. Segundo dados apresentados recentemente pela pesquisa TIC Educação 2022, organizada pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, 94% das escolas brasileiras de Ensino Fundamental e  de Ensino Médio possuem acesso à internet, mas isso não significa que a conectividade/inclusão estejam garantidas. Dessas escolas, apenas 58% possuem equipamentos conectados (computadores, notebooks, tablet etc.) para uso dos alunos. Além disso, 42% dos alunos usuários de Internet utilizam a rede móvel para acessar a Internet na escola, 31% utilizam a rede Wi-Fi da instituição e 60% dos que estudam em escolas localizadas em áreas rurais mencionaram o sinal da Internet fraco ou ruim como um motivo para não acessar a Internet na escola. No caso dos professores, 75% deles afirmam que a falta de um curso específico dificulta a adoção de tecnologias digitais nas atividades educacionais com os alunos.
A 20ª edição do evento acontece em Brasília de 14 a 22 de outubro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães e conta com a apresentação de pesquisas, tecnologias e experimentos de várias instituições de pesquisa, universidades, institutos federais e escolas públicas. O CNPq está presente com a apresentação de ações voltadas para o combate à desigualdade de gênero na ciência.

Além da exposição das Pioneiras da Ciência no Brasil, o estande conta com a presença da professora da Universidade de Brasília, Adriana Ibaldo, integrante do Grupo de Fundamentos, Divulgação Científica e Estudos de Gênero do Instituto de Física da UnB e coordenadora do projeto “Atraindo meninas e jovens mulheres do DF para a carreira em física”, apoiado pelo CNPq pela chamada de apoio a projetos de inserção de meninas nas áreas de Ciências Exatas, Engenharias e Computação.

Experimentos como o “teste da chama” e o “soverte ultrassônico” tem atraído dezenas de visitantes.
Veja o álbum de fotos do evento: https://photos.app.goo.gl/uZ6tvhE4GBxa4goVA Fotos: Marcelo Gondim.

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