Spotify e YouTube são alguns exemplos de plataformas que oferecem possibilidade de navegação livre de anúncios. No entanto, para garantir uma experiência sem conteúdos publicitários, essas empresas cobram a assinatura de planos “premium”. É uma tendência cada vez mais comum entre as corporações de tecnologia.
De acordo com a agência Reuters, a Meta Platforms estuda implementar planos de assinatura sem anúncios no Instagram e Facebook. Segundo fontes da agência, é provável que lance um plano de € 10,49 na Europa já nos próximos meses.

Um representante da empresa afirmou que o principal modelo de operação da companhia no negócios de anúncios é a veiculação de publicidade personalizada. Mas admitiu que a big tech tem considerado outros métodos de atuação no mercado.
Aparentemente o objetivo é entrar em conformidade com regulamentações europeias que possam restringir a veiculação de anúncios personalizados sem consentimento dos usuários.
Com isso, a Meta ofereceria formato de utilização gratuito com anúncios e um plano pago sem publicidade. A tendência é de que a maioria dos usuários do bloco optem pela opção grátis, o que caracterizaria uma escolha consciente pela navegação com anúncios customizados.

Isso ajudaria a Meta a estar em conformidade com a lei e sem risco de ter seu negócio de veiculação de publicidade — sua maior fonte de receitas — prejudicado.
A empresa fundada por Mark Zuckerberg está preocupada com novos problemas judiciais após receber multa de quase 400 milhõs de euros da autoridade irlandesa responsável por fiscalizar a segurança de dados. O órgão considerou ilégitimo o uso do contrato de termos de uso como base legal para veicular anúncios com base em atividade online.

É jornalista, vive em São Paulo e escreve sobre tecnologia e games. É grande fã de cultura pop e profundamente apaixonado por cinema.

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