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O futuro da IA, SEO e do comportamento digital dos consumidores – Propmark

A Cadastra e a Similarweb divulgam o relatório inédito “O futuro da busca”. A partir de estudos e dados

O futuro da IA, SEO e do comportamento digital dos consumidores – Propmark

A Cadastra e a Similarweb divulgam o relatório inédito “O futuro da busca”. A partir de estudos e dados de profissionais de ambas as organizações, o relatório aponta a rápida ascensão da inteligência artificial (IA), as mudanças recentes no comportamento digital dos consumidores e nas políticas e funcionalidades dos buscadores, que impacta diretamente as estratégias das marcas e a consolidação de novos espaços de pesquisa.  
O relatório aponta que, embora o recurso já estivesse em alta em ambientes corporativos e técnicos há alguns anos, a “virada de mesa” do IA chegou com o lançamento para pessoas físicas do ChatGPT. O público brasileiro reagiu rápido com o registro de 375,8 milhões de acessos entre novembro de 2022 e agosto de 2023.
“Assim como em outros mercados, a IA terá grande impacto no SEO, mas entendemos que haverá uma fusão destes recursos, até porque estudos já apontam que as respostas automatizadas têm mais credibilidade quando vêm acompanhadas de links e fontes das informações que apresentam. E, como vimos em outras ondas, o brasileiro tem tudo para ser um dos pioneiros nesta área”, afirma Letícia Bernardino, gerente e associate partner da Cadastra e uma das responsáveis pelo relatório.  
“Certamente o lançamento do ChatGPT suscitou um interesse marcante no cenário brasileiro. Os indicadores de usabilidade da plataforma corroboram sua notável aceitação e implementação. Será intrigante observar se a população brasileira assimilará a utilização desta ferramenta em seu cotidiano, além do entusiasmo inicial após o lançamento da ferramenta. O que sabemos hoje é que o ChatGPT mantém sua posição de destaque entre os sites mais frequentados em escala global”, completa Vicky Almeida, insights leader LATAM da Similarweb.
Sob uma perspectiva mais técnica, o Google fez uma mudança importante no fim do ano passado. Ao já conhecido parâmetro de relevância de conteúdo em buscas orgânicas E.A.T. (Expertise, Autoridade e Confiança na sigla em inglês) acrescentou um “E”, referente a experiência. Esse conceito busca valorizar a experiência real que as pessoas têm com produtos, serviços, lugares e outros em conteúdos sobre esses assuntos.
“Essa mudança responde à questão de se produzir muito conteúdo via IA apenas para ranqueamento vai produzir uma relevância maior. A resposta mais direta é que NÃO. Se o Google detectar essa prática pode penalizar o site como um todo, até mesmo as áreas de conteúdo relevante. Logo, essa prática tem de ser abolida e o conteúdo original de qualidade continua, sim, com o seu papel fundamental”, ressalta Letícia Bernardino.  
Os marketplaces figuram com destaque na primeira etapa da jornada do consumidor em nível global. No Brasil, os buscadores dominam (35%), seguidos por YouTube (35%) e pelos aplicativos de varejistas (42%). Nos EUA, a Amazon é o canal número um, com 61% das buscas nessa etapa, enquanto em outros países da América Latina, como a Argentina, predomina o Mercado Livre. Além disso, 41% dos jovens nos EUA usam o TikTok ou Instagram quando procuram um lugar para almoçar, em vez de usarem o Google Maps ou o buscador tradicional.  
“Vemos uma fragmentação da jornada de busca em vários ambientes de acordo com a especialidade. As marcas precisam acompanhar esse movimento, estando presentes e adaptando seus conteúdos para as especificidades de cada ambiente”, explica a gerente de SEO da Cadastra.
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