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Testamos o Adobe Firefly e ele tem potencial de revolucionar a criação visual – Terra

A Adobe lançou recentemente a sua solução de inteligência artificial chamada Firefly. Diferentemente do ChatGPT, que foca apenas em

Testamos o Adobe Firefly e ele tem potencial de revolucionar a criação visual – Terra

A Adobe lançou recentemente a sua solução de inteligência artificial chamada Firefly. Diferentemente do ChatGPT, que foca apenas em responder perguntas, a solução de IA da dona do Photoshop é muito mais abrangente, com aplicações práticas para o setor de criação visual e resultados muito interessantes.
O Canaltech recebeu acesso à versão Beta fechada do Firefly para testar. Como são muitas ferramentas, e a maioria tem aplicações voltadas para profissionais de design e edição, os experimentos foram limitados aos serviços do site. Mesmo assim, as primeiras impressões foram extremamente positivas.
A primeira coisa para entender a IA da Adobe é subdividi-la em duas partes: a que funciona via web e a que fica incorporada à suíte de aplicativos da empresa. Esta análise vai tratar apenas da primeira parte, já que boa parte das soluções para Photoshop e Illustrator ainda estão incompletas.
No setor acessível pela internet estão a ferramenta de conversão de texto para imagem, os efeitos de estilos e as texturas sobre textos. A terceira opção permite criar variações de uma arte já existente a partir de orientações de texto, mas ainda não está liberada.

A conversão de texto para imagem funciona exatamente como as pessoas estão acostumadas graças a outras plataformas do gênero. Você pode digitar uma descrição, somente em inglês no momento, para que a IA gere quatro imagens baseadas no seu texto.
Já a parte de efeitos sobre os textos é um pouco menos comum: ali, o usuário consegue criar estilos visuais incríveis para qualquer texto inserido. A mecânica é um pouquinho diferente do habitual, e o resultado será uma imagem única baseada nas suas diretrizes.
Criar imagens a partir de texto deixou de ser novidade desde que três ferramentas de IA tornaram isso popular: DALL-E, Midjourney e Stable Diffusion. Mas o Firefly consegue elevar os padrões em níveis que os desenvolvedores rivais precisarão se descabelar para superar.
A tela inicial é muito parecida com o tradicional: uma caixa de texto com a orientação para o usuário escrever o que deseja. Ao dar Enter, a pessoa é guiada para uma segunda tela, a qual possui várias opções extras.
Na parte central, a IA gerará quatro imagens baseadas na sua descrição. Essas artes em geral seguirão o estilo padrão Art, então devem ser assemelhar a desenhos.
Se você precisa de algo mais realista, é só olhar para a barra lateral e escolher entre os quatro tipos de conteúdo disponíveis:
Cada uma delas permite criar imagens distintas a partir do mesmo comando. Você pode dar uma única orientação para o Firefly e receber uma imagem mais artística, outra mais realística e uma terceira como se fosse desenhada à mão.

Logo abaixo, há um menu dropdown com várias opções de estilo. Cada uma dessas pílulas também impacta no resultado gerado: popular, movimentos, técnicas, efeitos, materiais, temas e concepções.
Os estilos funcionam como filtros para orientar o resultado. Se você marcar a opção Steampunk, por exemplo, uma imagem adotará todas as características associadas a esse movimento. Se mudar para barroco, verá como a iluminação e os contornos serão ajustados.
Logo abaixo, o usuário pode definir o padrão de cores e tonalidades, o tipo de iluminação e o ângulo da foto. Ao criar a foto de um balão, você pode usar uma luz natural para simular o sol e escolher a composição de baixo para cima, o que deve simular uma fotografia tirada de alguém no solo.
A ferramenta Text Effects permite gerar letras e palavras de maneira artística, com texturas, efeitos ou objetos. O resultado é uma imagem bonita, com ótimo acabamento e que parece ter sido feita por horas por um profissional do setor.
Aqui o usuário precisará lidar com duas caixas de entrada. A da esquerda é onde a pessoa insere o texto a ser convertido em arte. Na direita, fica a parte de descrição do efeito desejado, cujo funcionamento é igual ao Text to Image.
Você pode descrever qual tipo de textura deseja ou usar um dos 27 modelos disponíveis. Dos estilos disponíveis, é possível escolher entre natureza — flores, lava, cobras e tigres, por exemplo — e materiais diversos, além de comidas e bebidas.
Na barra lateral, também é possível selecionar o tipo de fonte, o estilo do encaixe, a cor de fundo e a coloração do texto. Todas essas variações deixam nas mãos do usuário múltiplas opções de criação, ideais para aplicar em campanhas de marketing ou para projetos audiovisuais.
O Firefly ainda não oferece nada que outra tecnologia de geração de imagens não tenha feito antes. Mas a Adobe parece determinada a elevar o nível de refinamento do serviço, com vários filtros, nuances e ajustes possíveis.
O resultado é um modelo muito mais simples de usar, mesmo por quem entende pouco de design. Se você mandar bem nas descrições e tiver paciência para escolher as opções corretas, certamente vai criar belas obras de arte apenas com as duas ferramentas testadas.
Futuramente, ainda será possível entender o funcionamento do Firefly aplicada às ferramentas práticas de Photoshop, Indesign, Illustrator e Premiere. Se o nível for o mesmo das opções disponíveis pelo site, então a companhia pode estar próxima de destronar os rivais.
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